sexta-feira, 29 de julho de 2011

MAIS UM PRESIDENTE DE ESQUERDA NA AMÉRICA DO SUL.

MAIS UM GOVERNANTE DE ESQUERDA NA AMÉRICA DO SUL!!!!!!!

UNIÃO DA AMÉRICA DO SUL.

Unasul realiza primeira reunião de Cúpula depois de criação formal


        Chefes de Estado e de governo dos países membros da União Sul-Americana de Nações (Unasul) participam nesta quinta-feira (28) da primeira reunião de cúpula desde a entrada em vigor do tratado constitutivo do bloco, em março. Encontro acontece em Lima, depois da posse do novo presidente do Peru, Ollanta Humala. Em sua sexta viagem internacional, Dilma Rousseff participa da posse e da Unasul. Primeira viagem será retribuída nesta sexta-feira (29/07), com visita ao Brasil da presidenta argentina, Cristina Kirchner.

  BRASÍLIA – A União Sul-Americana de Nações (Unasul) realiza nesta quinta-feira (28/07) a primeira reunião de cúpula desde a criação formal do bloco, em março, com a entrada em vigor de seu tratado constitutivo. O encontro será em Lima, no Peru, onde estão chefes de Estado e de governo da região para a posse do novo presidente daquele país, Ollanta Humala. A presidente Dilma Rousseff participa das duas atividades (posse e cúpula da Unasul).

A cúpula deve aprovar uma agenda de trabalho para a Unasul e assistirá a um relato da secretária-geral, a colombiana María Emma Mejía, sobre os movimentos recentes dela, segundo informações da agência peruana de notícias Andina. Ao final do encontro, os presidentes devem divulgar uma declaração, já batizada de Declaração de Lima.

A Unasul é formada por 12 países e tem como objetivo promover a integração regional, política, econômica e social do continente. Até agora, dez países já aprovaram a adesão ao bloco em seus parlamentos nacionais. A constituição formal da entidade aconteceu automaticamente quando o ocorreu a aprovação pelo nono país, em março. O Brasil foi o décimo a fazê-lo, em julho, juntando-se a Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Colômbia e Paraguai ainda não aprovaram.

A ida de Dilma ao Peru é a sexta viagem internacional dela desde que assumiu a Presidência. Ele já esteve em todos os países do Mercosul (Argentina, em janeiro, Uruguai, em maio, e Paraguai, em junho), na China e em Portugal. A primeira das viagens será retribuída nesta sexta-feira (29/07), com uma visita da presidente Cristina Kirchner.

Durante a visita, será instalado um Conselho Empresarial Brasil-Argentina criado em janeiro, quando Dilma esteve em Buenos Aires. De lá para cá, os dois países tiveram alguns desentendimentos comerciais por conta de barreiras impostas primeiro pela Argentina e depois, como revide, pelo Brasil.

O objetivo do Conselho, segundo o ministério das Relações Exteriores, é aproximar os empresários de lado a lado para discutir temas como competitividade, desenvolvimento científico e tecnológico e inserção nos mercados internacionais.

Cristina também vai inaugurar uma nova embaixada da Argentina no Brasil. Além de Dilma, o ex-presidente Lula também vai comparecer à inauguração.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ALLENDE, ATO DE NEGAÇÃO.

      Sempre tenho por mim que palavras são muito inconclusivas quando não se leva em conta o contexto Histórico, por isso não gosto de afirmar, mesmo quando há teste como esse, que o ALLENDE cometeu suicídio, pois se lermos a História do CHILE quando esse ato aconteceu constataremos que o mesmo cometeu na verdade foi um ato de negação a tudo que iria acometer o CHILE durante o governo PINOCHET.

valderrama 

DO SITE DA BBC BRASIL:

      Exames divulgados nesta terça-feira indicam que o presidente do Chile Salvador Allende cometeu suicídio dentro do palácio presidencial de La Moneda, quando estava cercado por militares no golpe realizado em 11 de setembro de 1973.
"Foi suicídio", disse o diretor do Serviço Médico Legal do país (SML), Patrício Bustos.
         A emissora de televisão TVN e a rádio Cooperativa, de Santiago, informaram que tiros de fuzil automático AK-47 e uma bala atingiram o corpo do presidente.
        Os resultados da autópsia de Allende, realizada por especialistas chilenos e espanhóis, foram anunciados dois meses após a exumação dos restos mortais do presidente, realizada em maio passado, a pedido da família e de entidades de direitos humanos.
        Até então, restavam dúvidas se o presidente havia mesmo cometido suicídio, como foi informado à época de sua morte, ou se ele havia sido vítima dos disparos dos militares que participaram do ataque ao palácio.
      "Podemos garantir que trata-se de uma morte violenta e suicida, do ponto de vista médico legal, e sobre esse fato não temos mais nenhuma dúvida", disse o médico legista espanhol Fernando Etcheverría.
Ele afirmou ainda que o corpo de Allende tinha "uma ferida” (de bala)".
    Allende (1908-1973) governou o país entre 1970 e 1973, tornando-se o primeiro político socialista eleito democraticamente na América Latina.
      No golpe contra Allende, o então general do Exército, Augusto Pinochet (1915-2006), liderou uma tropa de tanques e aviões militares que jogaram bombas e tiros de canhão contra o palácio presidencial.
Pinochet assumiu a presidência no lugar de Allende, ficando no poder entre 1973 e 1990.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

SABOTAGEMCHE.15

SABOTAGEMCHE15
http://valderamaleo.blogspot.com

            Quando ouvimos falar repetidamente em um determinado assunto, seja na TV ou em conversa com as pessoas no nosso cotidiano, vem sempre um questionamento, mas afinal o QUE É ISSO? Pois bem, recentemente saiu com bastante freqüência nos meios de comunicação, que vários voos aqui na AMÉRICA DO SUL foram cancelados por causa das cinzas dos vulcões do CHILE, o que me levou a escrever sobre esse assunto, ou seja, o que vem a ser essas cinzas dos vulcões?  Lembrando que é a minha opinião o que não pode ser encarado como verdade absoluta, cabendo a quem pensar diferente pesquisar mais sobre o assunto.
           Antes de tudo, vou iniciar comentando sobre a composição DO PLANETA TERRA sem se aprofundar muito no assunto. A TERRA é dividida em CROSTA, MANTO e NÚCLEO que por sua vez é composto de minerais, como ferro em estado de fusão e solido dependendo da profundidade, esses ficam presos no interior da TERRA, mas quando há o aumento da pressão, os mesmos podem sair para o exterior da TERRA nos locais onde há encontro das placas tectônicas pelos Vulcões que são estruturas, ou aberturas que uma montanha tem, e que em alguns momentos saem gases e lavas. Com isso podemos afirmar que cinzas vulcânicas são compostas por partículas de rochas e minerais com cerca de 2 mm de diâmetro, misturadas em nuvens de vapor d’água e gases tóxicos de diversos tipos como SO2, SO, CO2, CO, NOX, H2 etc.
ALGUMAS  CONSIDERAÇÕES SOBRE OS VULCÕES:

    “Os vulcões podem estar sempre ativos, como os situados nas cordilheiras dos Andes, ou permanecer inativos por alguns séculos e, então,” despertar”.
        A Viscosidade da lava varia muito. Se for mais fluída, ela extravasa como as águas de um rio; se for mais espessa, ela pode lacrar a boca da cratera do vulcão e elevar a pressão dos gases acumulados, o que provocaria uma explosão catastrófica. Essas explosões lançam grandes blocos de lava, as bombas vulcânicas. Além disso, são liberadas enormes quantidades de poeira e material em suspensão, as cinzas vulcânicas.  Pg 25, E.E, Editora moderna, 2008.

DICAS:
    Indicamos nessa edição o intrigante documentário, À MARGEM DO XINGU – VOZES NÃO CONSIDERADAS, DE DAMIÀ PUIG, onde há relatos de ribeirinho, indígenas, agricultores e habitantes das margens do rio Xingu que serão afetados pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, que nos levam a acreditar que os grandes empresários em união com os governantes não pensam na população pobre e no meio ambiente, mas apenas em aumentar suas contas bancárias. Fica claro após assistir o documentário que a falta de uma educação de qualidade no Brasil é uma aliada muito forte da elite rica do país, pois a população sem conhecimento não entende como é enganada. As entrevistas com a população da região afetada pela a usina de Belo Monte, juntamente com os especialistas no assunto são alguns dos pontos fortes do documentário.


CONTATO:  leomedrado@yahoo.com.br. WWW.twitter.com/@sabotagemche

terça-feira, 19 de julho de 2011

JOGO POLÍTICO NA AMÉRICA DO SUL.

    GEOPOLÍTICA NA AMÉRICA DO SUL do site da bbc Brasil.   

 A construção de quatro submarinos nucleares no Brasil, iniciada nesta semana, coloca o país na antesala do seleto grupo das cinco nações detentoras de uma das mais avançadas tecnologias militares do mundo. O avanço, no entanto, deve aprofundar diferenças com os vizinhos sul-americanos e eventualmente fomentar o discurso antibrasileiro por parte de setores populistas da região, segundo especialistas.
Na solenidade que deu início à operação no último sábado em Itaguaí, no Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff ressaltou que o Brasil é um país de “paz e diálogo”, mas defendeu o projeto, fruto de um acordo de transferência de tecnologia com a França, como uma “garantia de soberania” para as reservas de petróleo do pré-sal. Dilma lembrou, ainda, que “a principal via de circulação de nosso comércio exterior é o mar”.
       A estratégia de defesa do país, no entanto, “deve mudar a percepção” do Brasil na vizinhança, segundo o especialista em segurança internacional Roberto Durán, da Pontifícia Universidade Católica do Chile.
    “Com o projeto se aprofunda a distância entre o Brasil e os demais países, não só em termos econômicos, mas também em segurança”, disse o professor, à BBC Brasil.
        Para Antonio Jorge Ramalho da Rocha, da UNB (Universidade de Brasília), “não há uma desconfiança por parte dos vizinhos de uma política expansionista do Brasil, já que as fronteiras estão bem delimitadas”.
    “Mas pode haver um maior temor sobre a influência que o Brasil vai exercer. E isso não apenas pela questão do submarino, mas pela própria expansão de empresas brasileiras pela região”, diz.
  Coerência
        Orçado em R$ 6,7 bilhões, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha remonta ao regime militar. Mas foi a assinatura de um acordo de transferência de tecnologia com a França, em 2008, que possibilitou ao país contar com o lançamento de um primeiro submarino (ainda não nuclear) em 2016.
    Em 2023, o país finalmente fará parte do clube de nações com submarinos nucleares, junto com a França, os Estados Unidos, o Reino Unido, a Rússia e a China. A Índia já entrou na corrida e pode ter seu veículo antes do Brasil.
      Para Ramalho da Rocha, a construção do submarino do tipo Scórpene pode até render dividendos políticos à região, já que a Estratégia Nacional de Defesa prevê que países vizinhos forneçam peças e equipamentos para o reaparelhamento das Forças Armadas.
No discurso de sábado, reforçado na segunda-feira no programa Café com a Presidenta, Dilma disse que “cada submarino a ser fabricado no Brasil vai contar com mais de 36 mil itens, produzidos por 30 empresas brasileiras”.
"Com o projeto se aprofunda a distância entre o Brasil e os demais países, não só em termos econômicos, mas também em segurança."
    Roberto Durán, Pontifícia Universidade Católica do Chile
Para o estrategista Luiz Alberto Gabriel Somoza, do Instituto Universitário da Polícia Federal Argentina, “a construção do submarino nuclear é coerente com a política de defesa do Brasil, que é continuada e não sofreu rupturas, nem nos governos de esquerda de Lula e Dilma”.
Segundo o professor argentino, o projeto reforça o movimento de liderança do Brasil na região. A mudança de status, não apenas econômico, mas também militar, faz com que Brasília possa “se tornar interlocutora dos países da América do Sul frente ao mundo. E isso pode não ser do agrado de alguns países”, ressalta.

Populismo


   Para o chileno Roberto Durán, “à medida que os países vão crescendo, há elementos que reforçam seu novo status, como um melhor aparelhamento militar”. “Isso já ocorre com a China”, diz.
Embora veja o investimento nas Forças Armadas como parte da emergência do Brasil como potência econômica, Durán ressalta que o projeto do submarino pode causar desconforto na região e ser usado como bandeira política por movimentos nacionalistas, “sobretudo nos países andinos”, citando a Bolívia, o Peru, a Colômbia e também a Venezuela.
Ramalho da Rocha acha “lamentável”, mas diz que “é de se esperar que o tema possa ser explorado politicamente por alguns setores populistas”. Ele menciona o Paraguai.
O argentino Somoza também acredita na exploração do tema em eventuais momentos de crise na vizinhaça.
“Ainda não está claro o que pensam os chavistas, sobretudo agora, com Hugo Chávez doente. Também pode haver alguma repercussão no Equador de Rafael Correa. Na Argentina não creio, já que não temos discurso anti-brasileiro”, diz.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

AMÉRICA DO SUL

      Da bbc notícias da nossa guerreira AMÉRICA DO SUL.
    

       O presidente do Uruguai, José 'Pepe' Mujica, nomeou nesta sexta-feira o ex-senador e ex-guerrilheiro Eleuterio Fernández Huidobro, 69 anos, para o cargo de ministro da Defesa.
"Quero comunicar que a partir de segunda-feira o novo ministro da Defesa será Eleutério Fernández Huidobro", disse Mujica à imprensa local.
       "Sou um soldado e um militante (do governo Mujica), e estou às ordens do presidente", disse o ex-senador ao site do jornal El Observador, de Montevidéu.
         Em maio passado, Fernández renunciou à cadeira de senador, cujo mandato iria até 2015, em protesto contra a iniciativa dos seus colegas da base governista Frente Ampla pelo fim da lei de anistia para os crimes cometidos por militares durante a ditadura no país, entre 1973 e 1985.
            "Não quero ser responsável por um erro político", disse, na ocasião. No seu entendimento, a anulação de artigos da chamada "Lei de Caducidade" seria inconstitucional, já que os uruguaios a ratificaram em dois plebiscitos, em 1989 e em 2009.
Tupamaros
         Junto com Mujica, Fernández foi um dos líderes do grupo guerrilheiro Movimento de Libertação Nacional - Tupamaros e fez parte da lista dos 13 rebeldes chamados de "reféns" durante a ditadura.
Os "reféns" foram mantidos durante anos sob a custódia dos militares, em regime de isolamento, e foram jurados de morte caso integrantes do grupo realizassem ações contra o governo.
         O novo ministro da Defesa ficou preso primeiramente entre 1969 e 1971, e depois entre 1972 e 1985.
        Fernández é autor de livros sobre o período ditatorial do Uruguai. Um deles, Memorias del Calabozo (“Memórias do Calabouço”), fala sobre os seus anos na prisão.
            Outro, La Fuga de Punta Carretas (“A Fuga de Punta Carretas”), aborda a fuga, junto com mais de cem presos, entre eles Mujica, do presídio de Punta Carretas, na capital uruguaia, em 1971. Hoje, o local é um dos principais shopping centers de Montevidéu.
    O ex-ministro da Defesa, Luis Rosadilla, deixou o cargo, oficialmente, por problemas de saúde, devendo reassumir sua cadeira no Senado.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

CONHECER PARA LUTAR

REUNIÃO DO MOVIMENTO SOCIAL CONTRA A CONSTRUÇÃO DE BELO MONTE.


COMENTÁRIO

          Há momentos vividos por nós que desejamos a participação de todas as pessoas, pois bem ao assistir o documentário À MARGEM DO XINGU – VOZES NÃO CONSIDERADAS eu desejei isso. O mesmo possibilita a quem o assisti ter o contato com a opinião de quem vai sofrer com as conseqüências da construção da USINA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE, onde o desvio do RIO XINGU ocasionará transtornos para a população ribeirinha, tribos indígenas e ao meio ambiente da região.
          Mas afinal de contas o que o documentário À MARGEM DO XINGU – VOZES NÃO CONSIDERADAS tem de tão especial, afirmo que o diretor DAMIÀ PUIG soube usar bem as lindas paisagens da região, intercaladas com depoimentos da população ribeirinha e estudiosos do assunto possibilitando a quem o assisti não só entender o projeto e suas conseqüências para a região como ver e ouvir as pessoas que moram no local expressarem as suas opiniões sobre a construção da usina de BELO MONTE. Lógico que a principio são as paisagens da região, um dos lugares mais bonitos do mundo, a parte mais focalizada durante o desenrolar do documentário, porém, o expectador recebe e entende a opinião dos moradores da região, alias na sua maioria contra ou confusa sobre a construção da usina de BELO MONTE. Com os depoimentos dos especialistas na área ambiental e engenharia técnica o documentário esclarece o que vem a ser a construção de um projeto tão grande como esse, onde há o envolvimento de vários setores da sociedade, já as entrevistas com os ribeirinhos e a população indígena nos esclarecem como a falta de informação leva os moradores da região a apoiarem sem entenderem o projeto e as conseqüências do mesmo em suas vidas e do ambiente da região.
              No final do documentário se percebe que aquelas lideranças dos movimentos sociais contra a construção da usina de BELO MONTE estão lutando com forças muito poderosas a favor do projeto detentoras de grande quantia de dinheiro que lucrarão muito. Eu fiquei com a certeza que a educação pública de péssima qualidade no Brasil é uma aliada da elite, pois o conhecimento fica restrito e é confundido com algo que levará não a construção de um mundo melhor para todos e sim ao benefício individualista de poucos.
             A quem tiver oportunidade de assistir fica aqui então a dica o documentário À MARGEM DO XINGU – VOZES NÃO CONSIDERADAS, Direção: Damià Puig. Produção : Rafael Salazar. Fotografia : Bruno Assis. Montagem: Helio Vegas, Caue Nunes, Trilha Sonora: Gustavo Ruiz, Paulo Evans. Finalização: Base Filmes Paulínia.Edição de Som: Cristal Estúdios.
          
               Alguns sites que pode ajudar a entender sobre o projeto de construção da usina de BELO MONTE:

Comandante : Valderrama, contato: leomedrado@yahoo.com.br.  @sabotagemche

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Macchu Picchu

UMA DATA IMPORTANTE PARA A HISTÓRIA DA AMÉRICA DO SUL.

DO SITE DA BBC:

 

 

Macchu Picchu

            Os peruanos celebraram nesta semana o centésimo aniversário da redescoberta de Macchu Picchu, a cidade inca localizada nos Andes.
         Macchu Picchu era quase totalmente desconhecida do mundo exterior até 7 de julho de 1911, quando o historiador e explorador americano Hiram Bingham alcançou a cidade e, depois, espalhou internacionalmente a notícia sobre as ruínas.
          Quanto Bingham encontrou o local, ele estava quase totalmente escondido dentro da densa selva. A equipe precisou abrir caminho entre as árvores e as ruínas, além de limpar o local por vários meses, para revelar as construções pela primeira vez em séculos.
            Em 1912, um ano depois que ele viu as ruínas pela primeira vez, Bingham e sua equipe de exploradores, historiadores e botânicos tiraram uma série de fotografias, que foram publicadas na revista National Geographic.
        Frequentemente citada como "a cidade perdida dos Incas", Macchu Picchu é considerada por alguns estudiosos o local de nascimento do Império Inca. Acredita-se que ela tenha sido construída por volta de 1450, a 2.430 metros de altitude, acima do vale de Urubamba.
      Bingham tornou-se famoso como o moderno descobridor do local, mas agora é largamente aceito que outros exploradores haviam chegado à cidadela antes da jornada feita pelo estudioso da Universidade de Yale.
       Bingham e sua equipe escavaram milhares de artefatos da cidadela e as levaram aos Estados Unidos para estudos. Depois de décadas de controvérsia, Yale concordou, em 2010, em entregar as peças de volta.
     Macchu Picchu é hoje o destino turístico mais popular do Peru. Em média, 1,8 mil pessoas visitam as ruínas por dia. A Unesco declarou a cidade inca como patrimônio da humanidade em 1983.
Em 2007, Macchu Picchu foi eleita uma das maravilhas do mundo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

SEBASTIÃO SALGADO


    Acho as fotos do SEBASTIÃO SALGADO de uma importância muito grande para a humanidade, pois as mesmas nos monstram como a humanidade ainda é muito desigual e que há uma grande concentração de renda no mundo.Queria que todas as pessoas olhassem para as fotos dele e tivessem um pouco de sensibilidade e se revoltarem contra uma elite do mundo detentora de uma grande quantia de dinheiro enquanto outros passam fome, há pessoas que com um pensamento individualista e sem conhecimento culpam os pobres por estarem sem ter até o que comer em certos momentos e talvez ao verem as fotos do SEBASTIÃO SALGADO pensassem em como é injusto e triste saber que pessoas como nós passando fome.

VENEZUELA

    O Presidente HUGO CHAVES no dia da comemoração de independência da VENEZUELA enfatizou no seu discurso que sua luta continuará contra forças inimigas de seu governo, isso demonstra que a nossa AMÉRICA DO SUL nunca deixou de ser um continente conturbado politicamente, mas que agora há um pouco de união e comprometimento de seus governantes contra o fim do processo de colonização oriundo dos países ricos do mundo, se estão certos ou errados é algo para se debater.

 Valderrama, leomedrado@yahoo.com.br   

TEXTO DO SITE DA BBC BRASIL
   
    Depois do surpreendente regresso à Venezuela após o tratamento contra o câncer em Cuba, o presidente Hugo Chávez convocou nesta terça-feira os venezuelanos a lutar pela unidade do país e combater "conspirações" durante as comemorações do bicentenário da independência do país.
               Chávez abriu o desfile militar que marcou a data na capital venezuelana, Caracas, com um discurso transmitido ao vivo do Palácio de Miraflores, a sede da Presidência.
             No pronunciamento de 16 minutos – até antes da doença, o presidente era conhecido por fazer pronunciamentos muito mais demorados - Chávez, acompanhado do alto escalão militar, voltou a afirmar que está se "recuperando" da cirurgia para retirada de um tumor cancerígeno na zona pélvica.
           "Devemos vencer as divisões e conspirações, derrotando em mil batalhas aqueles que pretendem, de dentro e de fora, debilitar e trazer abaixo a pátria e sua independência", disse Chávez, sem identificar a quem se referia. "Devemos derrotá-los e derrotá-los em paz."
          A menção de Chávez a "divisões" internas ocorre depois de o vice-presidente, Elias Jaua, ter indicado que poderá haver uma mudança ministerial.
        Na segunda-feira, o ministro da Defesa, Carlos Mata Figueroa, descartou, em entrevista à BBC Brasil, qualquer possibilidade de desestabilização entre grupos militares. "A lealdade das Forças Armadas a Chávez está mais forte que nunca", disse.

Desfile
 
        Na zona militar de Fuerte Tiúna, no sul de Caracas, milhares de venezuelanos acompanhavam o desfile do bicentenário.
Mais do que o aniversário da independência, o eletricista Edgar Cabrera celebrava o retorno do presidente. "Sabíamos que ele não ia ficar de fora", disse. "Se hoje temos soberania e não temos os gringos enfiados aqui é graças ao comandante (Chávez)."
Acompanhada da família, a comerciante Saralys Perez também creditava à Chávez o "despertar" do nacionalismo venezuelano. "Antes não dávamos tanta importância à nossa independência. Agora a luta é pela revolução", afirmou. A filha de Saralys trazia um cartaz com a frase "Chávez bem-vindo, teu povo te ama".
        Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, do Paraguai, Fernando Lugo, e do Uruguai, José Mujica, reuniram-se com Chávez no Palácio de Miraflores antes de prestigiarem o desfile. O Brasil e os demais países da região foram representados por seus ministros de Relações Exteriores.
O presidente da Venezuela retornou ao país na madrugada desta segunda-feira, após quase um mês em Cuba.
        Em sua primeira aparição pública, desde a cirurgia, Chávez relatou que esteve internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) durante quatro dias e que viveu "dias difíceis".
Ele também disse que continua batalhando para vencer o câncer.
"Aqui estou, aqui estamos, prontos para a segunda, a terceira, a quarta e todas as (etapas) que vierem", disse na segunda-feira. "Juro que ganharemos essa batalha".
 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

AMÉRICA DO SUL.

     Nessa entrevista do presidente da Bolívia, EVO MORALES fica evidente que um governo mais próximo da esquerda e do povo sofrido tem uma visão diferente da Polítca.Mesmo com a desigualdade social ainda grande na América do Sul é fato que os atuais governantes do continente são mais comprometidos com um continente mais unido e com mais igualdade de renda.
   VIVA A AMÉRIA DO SUL.

ENTREVISTA ORIUNDA DO SITE: http://www.cartamaior.com.br/

América do Sul deve construir uma aliança estratégica”
   Em entrevista ao jornal Página/12, o presidente da Bolívia, Evo Morales, fala sobre sua experiência como presidente, sobre os programas sociais que está implantando para beneficiar a população mais pobre e defende uma aliança estratégica entre os países da América do Sul. “Devemos fazer uma aliança estratégica com toda a América do Sul para a tecnologia. Porque a América do Sul já é a mãe de todos os recursos estratégicos do mundo. Temos a Amazônia, água doce...É uma esperança para o mundo. É preciso desenvolver uma nova tese. A tese da vida, da humanidade”.
O jogo da noite entre Argentina e Bolívia e o gasoduto para trazer gás ao norte argentino eram os grandes temas da visita de Evo Morales a Argentina até que surgiu o protesto da comunidade judaica pela viagem do ministro de Defesa iraniano a La Paz. São 11 horas da manhã e Evo acaba de se despedir dos dirigentes da DAIA (Delegação de Associações Israelitas Argentinas). Saíram sorridentes. Talvez contagiados pela tranquilidade que emana hoje desse presidente aymara e ex-dirigente sindical que, no último dia 22 de janeiro, completou cinco anos no Palácio Queimado.

- Nunca sonhei em seu presidente – diz Evo. Nunca pensei que iria ser presidente.

- Nunca?

- Até 2002, jamais. Jamais. Eu, de tão baixo. Quando meus companheiros me propuseram ser candidato à presidência, em 1997, pensei que estavam gozando com minha cara.

- Mas o elegeram deputado.

- Sim. Fui candidato a presidente em 2002, e a candidatura surpreendeu a mim mesmo. Eu candidato? Foi uma satisfação. E depois, em 2005, ganhamos, mas temos muito que seguir aprendendo no novo sentido da política boliviana: antes o povo era escravo do governo. Agora o governo é escravo do povo. Está a serviço do povo.

- Os bolivianos votaram várias vezes em eleições presidenciais e para a reforma da Constituição. Como faz um presidente para avaliar o sentimento popular a cada dia?

- As reuniões com os movimentos sociais permitem saber como servir ao povo. Os resultados de gestão não só satisfazem como causam orgulho quando o povo se sente atendido em suas demandas. Nem sempre é suficiente, claro, por que os recursos são limitados. Mas sempre escutamos.

- Os dirigentes da DAIA que tiveram a entrevista com você comentaram isso: que os escutou, que admitiu ter cometido um erro e que eles acreditaram.

- Houve problemas e nós os reconhecemos. Melhor aprender errando. Melhor não ocultar as coisas. Assim a vida é melhor. Essa é minha experiência na família, no sindicalismo e no governo.

- Admitir um erro não pode ser tomado como sintoma de debilidade?

- Para mim não. Alguém sempre pergunta por que eu reconheço isso. Quem não comete erros? Lamentamos coisas que não estavam em nossos planos e expressamos nosso reconhecimento.

- Qual é o interesse nacional boliviano com o gasoduto que começou a ser negociado com a Argentina em 2006 e do conversou com a presidenta (Cristina Fernandez Kirchner)?

- A Bolívia, lamentavelmente em boa parte, viveu de seus recursos naturais. Em um primeiro momento a borracha, depois o estanho e, mais tarde, o gás. As relações que iniciamos com o presidente Néstor Kirchner tiveram continuidade com os acordos com a companheira Cristina e com a construção do gasoduto Juana Azurduy, tão importante para os dois povos, um que será abastecido de gás e o outro que se beneficiará disso. Ao mesmo tempo, estamos melhorando a economia da Bolívia e prestando um serviço ao povo argentino. Falei muito sobre isso com a companheira Cristina. Ela conhece o tema. Não parece advogada, mas sim uma petroleira. Garantir energia frente à crise do mundo, no marco da complementariedade, é importante. Nós necessitamos do povo argentino e de seu governo e se eles precisam de nós, aqui estamos. Eu nunca esqueço que, quando nos faltou trigo e farinha para o pão, a Argentina nos socorreu. Não sei como fez, mas o trigo ajudou a nossa felicidade.

- A nova Constituição estabelece um Estado plurinacional. Como está funcionando a construção?

- Nossa história mostra tantos irmãos assassinados, enforcados, esquartejados, discriminados, marginalizados...Houve rebeliões com resultados nefastos, mas nessas rebeliões nossos antepassados defenderam a identidade e os recursos naturais. Agora estamos em uma revolução. Não com balas; Com o voto. O Estado plurinacional se constrói também via um processo de descolonização. Três etapas: Rebelião, revolução, descolonização. Esta etapa não é fácil. Podemos mudar normas e procedimentos pelas quais um funcionário público se converterá em um servidor público. Mas é mais difícil mudar a mentalidade.

- A do funcionário?

- Sim. Por sorte, na Bolívia o povo começa a pensar diferente sobre a política. No passado, o político era visto como delinquente, como um meliante, um ladrão, um farsante. Estamos mudando isso. Agora, ser político é prestar serviço ao povo por tempo determinado.

O que significa por tempo determinado?

- Que depende dos tempos da democracia, dos mandatos, do voto. Antes ser político era dizer: “Isso é meu. Aproveitarei”. Terminamos com isso na Bolívia. O povo era escravo do governo. Em meu gabinete há intelectuais e profissionais que poderiam estar ganhando melhor em outro trabalho. Mas se somam a esse trabalho para prestar um serviço por tempo determinado. E descolonizar também é a busca da soberania com igualdade de todos os bolivianos. Não pode haver uns vivendo no luxo e outros que morrem de fome. Não podem existir essas diferenças de família para família e tampouco de país para país, ou de continente para continente. Esse milênio não deve ser o das oligarquias, hierarquias e monarquias. Olhemos as reações que temos nestes dias em outros continentes. Na Europa, por exemplo. Antes eles olhavam para a América Latina. E o que viam? Os golpes militares, as ditaduras, crises, convulsões, mortos. A Bolívia, antes de eu chegar à presidência, teve cinco presidentes em cinco anos.

- Nós ganhamos: cinco em uma semana.

- Sim. E eu não posso acreditar: entrei no sexto ano da presidência. Isso quer dizer que estamos mudando.

- Bom, e pelo Honoris Causa da Universidade de Córdoba já é o doutor Evo Morales.

-E sou doutor, sim. Mas o que vale é o que estamos mudando no plano estrutural, no econômico e financeiro. Estamos nos libertando financeiramente. O próximo passo é tecnológico e científico. Devemos fazer uma aliança estratégica com toda a América do Sul para a tecnologia. Porque a América do Sul já é a mãe de todos os recursos estratégicos do mundo. Temos a Amazônia, água doce...É uma esperança para o mundo. É preciso desenvolver uma nova tese. A tese da vida, da humanidade. Falamos muito sobre isso com o companheiro Néstor Kirchner.

- Vocês se conheceram antes da presidência.

- Sim. Néstor foi muito prático em suas recomendações e sugestões. Para mim segue sendo um pai político. Quando comecei como presidente, lá estava Néstor, lá estava Lula, lá estava Chávez para suas sugestões e recomendações.

- Qual foi a recomendação mais importante?

- O serviço ao povo. E lembro a ajuda que me deu em Tarija. Ele me disse: “Se perceber que as empresas não querem investir, pega o telefone e me liga que a Argentina vai investir”. Talvez possa ser entendida como uma mensagem simbólica. Mas foi muito importante. Nós, presidentes, devemos nos ajudar também em temas de investimento.

- Qual é, no plano mundial, a novidade boliviana em termos de identidade e desenvolvimento dos povos originários?

- Programas, por exemplo. Para os setores mais pobres das comunidades indígenas o governo está garantindo 70% do investimento para empreendimentos produtivos. Os beneficiados contribuem com os outros 30%. O Banco Mundial está exportando este programa para a África. Outro programa: a criança que termina o ano escolar recebe um pequeno bônus de 200 bolivianos ao ano. O segredo deste bônus é evitar que haja novos analfabetos. Estamos conseguindo diminuir a evasão escolar, especialmente nas áreas rurais do altiplano e nos bairros periféricos das cidades. Baixamos a evasão de 6 para 2% e temos que impedir que surjam novos analfabetos. Outro programa ainda: os mais pobres, os abandonados, os que trabalharam durante toda a vida, recebem cerca de 200 bolivianos por mês. Não é muito, mas é alguma coisa. Nas áreas rurais, o idoso que recebe sua renda resolve seu problema de água e de luz. E estamos entregando terra, ainda que alguns sejam muito ambiciosos.

- O que querem?

- Em lugar de 50 hectares, querem 150. Não é possível. Alguns dizem: “Aproveito a presidência do companheiro Evo, do irmão Evo, porque depois não haverá essa chance”.

- Como é o estado atual da unidade da Bolívia, sobretudo em relação a Santa Cruz de la Sierra? Os enfrentamentos de 2008 são coisa do passado?

- Antes se falava da meia lua. Isso acabou. Agora é a lua inteira. Nosso movimento se baseia na política do bem viver, não do viver melhor. Seu você quer viver melhor, tem que roubar, saquear os recursos, explorar. Isso nós podemos garantir porque meu partido, o dos mais pobres, dos camponeses indígenas originários, tem dois terços da Câmara de Deputados e dois terços da Câmara de Senadores. Isso nunca aconteceu na história da Bolívia. Há um sentimento popular que simpatiza com as mudanças profundas. E isso apesar das corridas aos bancos, que fracassaram. Ou do boicote para que falte açúcar ou azeite e para que joguem a culpa em cima de mim. Mas estamos sempre preparados para aprender errando, errando.

- Mauricio Macri disse que um dos problemas da Argentina, e repetiu isso, é o que chamou de “imigração descontrolada”. Como reagiu ao ouvi-lo?

- Respeitamos as opiniões de todos. Cada um tem direito a expressar o que pensa e o que sente. Mas somos todos latino-americanos. Todos somos sulamericanos. Temos a obrigação de compartilhar. Mas não só na Bolívia, também na Europa, na Espanha e em outros países o boliviano é visto como honesto e trabalhador. Veio aqui buscar melhores condições de vida. Mas também contribui para o desenvolvimento da Argentina. Assim ocorre sempre com as migrações. As externas e as internas. Na Bolívia vemos o que ocorre com os que chegam a Cochabamba, ou com os que vão de Potosi ou Oruro para Santa Cruz. Por isso, em Santa Cruz se encontra gente de origens tão diferentes. Vão trabalhar. Assim ajudam o desenvolvimento. Na América Latina ocorre o mesmo. Nos complementamos para viver juntos.

Tradução: Katarina Peixoto