domingo, 30 de outubro de 2011

ÚLTIMA SEMANA.

                                  


      Ao som de ZÉ RAMALHO vou escrever um pouco sobre essa última semana aqui NA REGIÃO DE CAMPINAS e no MUNDO com as impressões do cotidiano sentido por mim nessa vida corrida de um pessoa que trabalha 8 horas por dia, andando umas 3 horas de ônibus lotado.
      Foi uma semana onde o principal assunto foram as mudanças políticas em CAMPINAS/SP onde quem governa é a justiça, pois já passou uns 3 prefeitos pela cidade por causa de denúncias de corrupção do governo local, mas também acompanhei as revoltas populares pelo mundo de manifestações contra o capitalismo, esses manifestantes até onde percebi, não são ligados a nenhum partido político, o que me deixa contente e um pouco preoculpado com a falta de um pensamento comum, mas gosto pela revolta, um combustível para eu seguir vivendo, HOJE DEFENDO COMO SOLUÇÃO PARA A OPRESSÃO DOS POBRES NÃO O VOTO, MAS A REVOLTA POPULAR CONTRA A ELITE OPRESSORA, SÓ NÃO SEI AINDA, COMO FAZER.
      Também como não podia deixar de acompanhar, assisti um pouco do PAN NO MÉXICO, fiquei até feliz com algumas vitórias do BRASIL, mas no fundo fico com a conclusão de que o BRASIL no meio de uma região pobre, onde o grande patrão USA, ganha quase tudo, ainda tem que investir muito em esporte como meio de investimento social. O melhor desse PAN é ver como CUBA mesmo com tanto problema econômico ainda se dar bem nos esportes, já li que em CUBA há uma quadra de esporte perto de cada escola. Uma lição para o BRASIL onde além dos investimentos serem pouco, ainda tem os ESPERTALHÕES QUE PASSAM A MÃO NO DINHEIRO DO POVO.
    Termino dando palmas para a boa e velha CUBA QUE UNS CRITICAM, OUTROS APLAUDEM, MAS QUE CONTINUA DANDO PROVAS COMO NOS ESPORTES QUE PELO MENOS EM PARTE, O SEU MODELO POLÍTICO, AINDA É MELHOR QUE O BRASIL.

DICAS: Pesquisar sobre a política e os costumes do povo CUBANO, PARA CRIARMOS NOSSA PRÓPRIA IDEIA SOBRE O PAÍS E COMPARAR COM O BRASIL, ONDE UMA ELITE RICA FAZ A FESTA COM DINHEIRO DO POVO, TAMBÉM SUGIRO ACOMPANHAR AS REVOLTAS PELO MUNDO, PARA ACREDITARMOS QUE UMA REVOLUÇÃO AINDA É POSSÍVEL.

Valderrama

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

PROTESTO!!!!!!!!!!


  
   É Bom ler sobre qualquer tipo de protesto contra a opressão que sofre o pobre no sistema capitalista, onde a elite só pensa em lucrar sempre.

Valderrama

DO SITE G1.COM


Protestos anticapitalistas nos EUA provocam confrontos com a polícia.


Polícia reagiu aos protestos com bombas de gás e muitas detenções.

Manifestações ocorreram em Oakland e Atlanta.

Do G1, com agências internacionais *

       Manifestações semelhantes aos dos ativistas anticapitalistas que deram início ao acampamento “Ocupe Wall Street”, em Nova York, voltaram a ocorrer em outras regiões dos Estados Unidos.
     Houve confrontos com policiais e detenções na noite desta terça-feira (25) e madrugada desta quarta (26) nos estados da Califórnia e Geórgia.
       Em Oakland, na Califórnia, a polícia reagiu ao protesto de centenas de pessoas no Frank Ogawa Plaza com bombas de gás. O confronto desta terça deixou feridos, dezenas de detidos e vandalismo pelas ruas, segundo os jornais americanos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ÚLTIMA EDIÇÃO


SABOTAGEMCHE19
http://valderramaleo.blogspot.com

        Sempre que posso leio algum livro do Milton Santos, considerado um dos grandes geógrafos do mundo, pois suas idéias vão de encontro com o que percebo no mundo e nas relações entre as pessoas, lógico que não sou um especialista em sua obra, mas apenas um leitor curioso. Pois bem, recentemente li mais um livro dele, TERRITÓRIO E SOCIEDADE, Uma Entrevista com MILTON SANTOS, onde o autor responde perguntas sobre as suas principais idéias e sobre a sua vida e formação acadêmica.
         Para quem conhece a obra do MILTON SANTOS, esse livro pode até parecer repetitivo, porém, nesse livro ele faz uma convocação para pensarmos o presente e esquecermos um pouco as grandes teorias de outros mestres, lógico que o MILTON SANTOS afirma o valor dos pensadores como KARL MARX, mas para ele o espaço e as relações entre as pessoas e os poderes no mundo atual devem ser o foco de quem é preocupado com as desigualdades sociais no mundo. Já tinha lido em outras obras do MILTON SANTOS isso dele chamar os intelectuais a pensarem o presente atual, mas nesse livro, TERRITÓRIO e SOCIEDADE (Entrevista Com MILTON SANTOS) ele nos indica que devemos nos voltar para as grandes questões atuais do mundo contemporâneo, pois segundo MILTON SANTOS os intelectuais, aqui definido como quem pensa o mundo e as relações entre as pessoas, devem fazer uma leitura do mundo e propor idéias possibilitadora de gerar questionamentos e possíveis soluções para os problemas geradores de grandes mazelas para a sociedade mundial e principalmente aos mais pobres no período atual, onde a desigualdade social é muito grande.
           Lógico que esse livro do MILTON SANTOS não é nem de longe o melhor para se entender as suas idéias, mas o considero essencial para se ter uma noção de como foi sua vida acadêmica e particular, assim como quem foram suas influências na vida estudantil. O fato mais importante em minha opinião nesse livro do MILTON SANTOS é a sua ênfase ao pensamento e leitura das relações das pessoas no mundo atual, ou seja, nas palavras do MILTON SANTOS é necessário nos voltarmos para as grandes questões do mundo atual com base em leituras e pensamentos dos grandes mestres do passado, mas sempre com foco no hoje. Com isso afirmo e convoco a quem interessar ler o Livro: TERRITÓRIO e SOCIEDADE, Entrevista Com MILTON SANTOS da Editora: FUNDAÇÃO PERSEU DE BARROS  e tirar suas próprias conclusões e idéias sobre o pensamento desse grande intelectual.

DICA: Bom, a dica dessa edição do nosso panfleto é tentarmos dentro da possibilidade de cada um, seguir o que MILTON SANTOS nos orienta a tentar fazer, ou seja, refletirmos o nosso cotidiano com base em leituras dos grandes mestres.
        Vamos então analisar as questões que aflige a sociedade atual e tentarmos de alguma forma ajudar a acabar com a desigualdade de renda no mundo. De inicio Podemos fazer algumas perguntas: Por que tem pessoas com tanto dinheiro suficiente para viverem uns 100 anos e nunca passarem fome, enquanto outras passam dias sem comerem? Qual motivo e a quem interessa o fato da maioria dos serviços públicos reservados á população pobre ter uma qualidade péssima? Questões complicadas de serem respondidas corretamente, porém, mais importante é o debate que elas podem gerar.
MAIS NO BLOG: http://valderramaleo.blogspot.com        e      @sabotagemche

CONTATO: leomedrado@yahoo.com.br 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ÚLTIMA SEMANA!!!!





ESSES DIAS

        Interessante e confuso esse mundo em que vivemos e ao pararmos alguns minutos para observarmos os acontecimentos nos deparamos com vários acontecimentos que pode nos surpreender e nos deixar mais confuso ainda, porém é uma atitude essencial para entendermos melhor o espaço em que vivemos.
      Esta última semana ( 17 a 21/2001) ocorreu várias coisas pelo mundo que me trouxe um pouco de entendimento e raiva das pessoas que detém o poder no mundo, no BRASIL o caso que mais me chamou a atenção foi a denúncia de que o ministro dos esportes estava envolvido num processo de desvio de dinheiro público, onde organizações não governamentais criavam empresas de “mentira” para se apropriar de uma grande quantia de dinheiro público, o ministro filiado a um partido que tem na sua definição e na sua historia um viés de comprometimento com a igualdade de renda, negou todas as acusações e ainda usou o velho argumento de as mesmas serem parte de uma perseguição política, não vou aqui duvidar ou o acusar, longe disso, o que posso afirmar é que suas desculpas não foram convincente frente as acusações contra ele e que um ministro de estado de uma pasta tão importante como a dos esporte, onde no momento atual do BRASIL, terá um papel fundamental, visto que aqui será sediada vários eventos esportivos nos próximos anos não pode NUNCA, SER NEM EM SONHO, ACUSADO DE DESVIO DE DINHEIRO DE UM POVO TÃO SOFRIDO COMO O BRASILEIRO.
       Outro fato ocorrido nesses dias que me chamou atenção foi a troca de um soldado de ISRAEL, por um grande número de PALESTINOS detido pelo governo ISRAELITA. Não fiquei comovido pela atitude das envolvidas, visto que considero um absurdo dois povos viverem tão próximo como PALESTINOS e ISRAELITAS e manterem presos em seu domínio soldados de ambos os países, o de importante na minha opinião e que me fez pensar um pouco na GEOPOLÍTICA foi o jogo de forças e interesses entre esse dois povos, pois depois desse acontecimento a mídia aqui do BRASIL e no mundo deu muita ênfase e espaço ao soldado de ISRAEL visto como um herói, enquanto ou quase nada foi dito ou escrito sobre o sofrimento do povo da PALESTINA que vive acuado numa faixa muito pequena de terra por um país que tem apoio da grande maioria dos países no mundo.
    Enfim esses acontecimentos deixaram claro que como sempre o dinheiro é o grande lema de uma elite que só olha para o lado que tem mais e vive a procura não de pouco, mas de muito e não liga para quem as vezes não tem nem o que comer. A corrupção é um dos meios que a leite encontra para explorar os pobres e acumular cada vez mais dinheiro, E UMA REVOLTA POPULAR É QUESTÃO DE TEMPO E O ÚNICO MEIO DE ACABAR COM ESSA FESTA COM O DINHEIRO DO POVO.

Valderrama, 21/10/2011
     

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CUIDADO ELITE OPRESSORA!!!!!!

      





          Do site da Folha.com.br essa notícia sobre a revolta popular na GRÉCIA, vi as imagens ontem e fiquei pensando que isso podia acontecer aqui no BRASIL, onde há muita corrupção, políticos de partidos com um passado rico robando o dinheiro público. A elite no BRASIL FAZ A FESTA com o dinheiro que é do povo, esses têm que acordar cedo enfrentarem ônibus lotados, Hospital público caindo aos pedaçõs sem condições de atender uma população com um mínimo de qualidade e uma educação pública muito precária, enfim temos no BRASIL um cenário idela para uma grande revolta popular, agora é só aguardar.

VALDERRAMA



        Durante todo o dia não circularão trens, táxis e navios. O transporte público em Atenas é interrompido nas primeiras e nas últimas horas da jornada, mas funciona durante o dia para que os trabalhadores possam participar das manifestações.
      Os voos recuperaram a normalidade, mas os serviços de saúde, ensino, administração pública e Justiça, assim como as empresas e a indústria, seguirão afetados pela greve convocada contra os novos cortes nos vencimentos, demissões e aumento de impostos.
Devem repetir-se nesta quinta-feira as manifestações que foram registradas ontem nas grandes cidades do país, convocadas a partir das 7h (horário de Brasília).
      Entre 70 mil pessoas (segundo fontes policiais) e 120 mil (segundo os sindicatos) participaram ontem dos protestos em Atenas, onde enfrentamentos entre radicais e policiais deixaram o saldo de 34 feridos --28 deles agentes da ordem-- e mais de 30 detidos.
     O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, convocou para as 9h de Brasília um conselho ministerial extraordinário para tratar da posição grega na cúpula europeia do próximo domingo, que deverá ser determinante para sondar a disposição dos parceiros em outorgar um segundo resgate financeiro a seu país.
      Após o Parlamento grego aprovar de forma preliminar na noite de ontem o polêmico projeto com as novas medidas de austeridade, nesta quinta-feira será a vez de os artigos serem analisados um a um pelos legisladores.
      Além disso, se espera para hoje a publicação de um relatório da Comissão Europeia (CE), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE) sobre os progressos alcançados pela Grécia para sanear seu déficit fiscal. O relatório é determinante para a entrega de um lance creditício de 8 bilhões de euros indispensável para que Atenas possa pagar salários e pensões.

APERTO FISCAL
    Os manifestantes protestam contra o projeto de lei que contempla novas medidas de austeridade para reduzir a colossal dívida da Grécia imposto por seus principais credores internacionais.
   O aperto fiscal tem sido a resposta do governo grego para atender às exigências do trio de credores conhecido como "troika" (UE, FMI E BCE).
Sindicatos, oposição e alguns economistas afirmam que as medidas só irão conduzir a Grécia a uma maior recessão. Muitos pediram a queda do governo socialista de Papandreou.
"Queremos que eles saiam, porque eles só podem nos trazer miséria", disse Dina Kolovou, 46, trabalhador municipal. "Este vai ser um enorme protesto."

PREMIÊ
   Na última terça(18), o primeiro-ministro grego afirmou que esta semana é a mais crucial para a Grécia e para a zona do euro, uma vez que no próximo domingo os presidentes da região devem anunciar um plano de combate à crise da dívida.
    Na semana passada, o primeiro-ministro --que tem desempenho ruim nas pesquisas de opinião-- desafiou os protestos, prometendo aprovar o profundamente impopular pacote que inclui aumentos de impostos, cortes de salário e aposentadoria, demissões e mudanças em acordos salariais coletivos.
   O premiê fez um apelo pelo apoio dos gregos, antes da votação do plano que inclui aumentos de impostos, cortes salariais e demissões, exigido pelos credores internacionais que têm pressionado Atenas para medidas mais duras.
Segundo ele, o país trabalha com base nas decisões de 21 de julho, data em que os dirigentes europeus decidiram envolver o setor privado num segundo plano de ajuda ao país.
    A Europa afirmou aos seus parceiros do G-20 no sábado (15) que a zona do euro apresentará um plano integral para resolver a crise da dívida na próxima semana, no encontro dos líderes da UE em Bruxelas.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

REVOLUÇÃO EM TODOS OS LUGARES!!!!!



Do site da bbc brasil uma notícia de um levante popular em PORTUGAL.

Valderrama


Com 13,2% de desemprego, Portugal é um dos países mais afetados pela crise na Europa.
     Afetados por rigorosas medidas de ajuste anunciadas pelo governo nos últimos dias, milhares de portugueses aderiram neste sábado aos protestos contra a "ganância corporativa", parte de um movimento que se espalhou pela Europa e pelos Estados Unidos.

     A maior manifestação foi em Lisboa. Segundo os organizadores, foram cem mil pessoas. A imprensa portuguesa cita 30 mil. Os manifestantes fizeram uma passeata por mais de dois quilômetros que terminou na frente do Parlamento português.
Ao longo do caminho, placas de venda de imóveis e muitas lojas fechadas são alguns dos sinais mais visíveis da crise. O desemprego já atinge 13,2% dos portugueses.
No Porto, a polícia calculou em 10 mil os participantes do protesto (20 mil, segundo os organizadores).
   Houve manifestações menores em Coimbra, Braga, Évora, Faro, Angra do Heroísmo e Funchal.
   Durante a caminhada, eram gritadas palavras de ordem contra a União Europeia e o FMI, que coordenam o programa de resgate da dívida portuguesa.
O governo do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho também foi criticado por disponibilizar dinheiro para os bancos no mesmo momento em que anuncia medidas de rigor.
   Na última quinta-feira, o governo anunciou que todos os funcionários públicos deixarão de receber o décimo quarto salário. Os que ganham mais de mil euros mensais também deixarão de receber o décimo terceiro.
 Os manifestantes também lembraram a situação crítica da Irlanda, da Espanha e da Grécia, alguns dos países mais afetados pela crise da dívida que se espalha pela zona do euro.
No meio da multidão, havia dois cartazes feitos por brasileiros contra a corrupção no Brasil.

Nova manifestação

   Uma assembleia foi organizada nas escadarias do Parlamento e uma nova manifestação foi convocada para o próximo dia 26 de novembro.
Tiago Gillto, do movimento Precários Inflexíveis, disse que "a manifestação reage ao caminho da precariedade (do trabalho)".
"O projeto do atual governo é transformar a precariedade numa regra", disse.
Dentro do programa de resgate da economia portuguesa, sob a justificativa de que é necessário aumentar a competitividade da economia do país, o governo pretende facilitar demissões e reduzir as indenizações por tempo de serviço.
O governo também anunciou o o aumento do horário de trabalho na iniciativa privada em meia hora diária – passando das 40 horas semanais para 42,5.
Também houve corte nas aposentadorias do setor público, de 14 para 12 pagamentos anuais.

Movimento mundial

     Manifestantes tomaram as ruas de várias cidades ao redor do mundo, neste sábado, para protestar contra a "ganância corporativa" e os cortes orçamentários realizados por distintos governos.
Organizadores anunciaram marchas em até 951 cidades de 82 países, em todos os continentes, inspiradas no movimento Ocupe Wall Street, iniciado em Nova York (EUA).
Em Roma, multidão se aglomerou ao redor do Coliseu. Houve confrontos, carros incendiados e agências bancárias destruídas. A polícia chegou a lançar gás lacrimogêneo contra os manifestantes.
Em Frankfurt, na Alemanha, cerca de 25 mil pessoas saíram às ruas para se manifestar diante do Banco Central Europeu. Os espanhóis também saíram às ruas de Madri. Houve ainda protestos em Londres e Nova York.
   Os protestos ocorreram no dia da reunião dos ministros das Finanças do G20, na França. Os países do grupo, entre os quais os emergentes, prometeram dotar o Fundo Monetário Internacional (FMI) de "recursos adequados" para ajudar a Europa a solucionar a crise das dívidas soberanas, que ameaça a economia mundial



Revista Fórum - Acampamento dos indignados luta para poder armar suas barracas

Revista Fórum - Acampamento dos indignados luta para poder armar suas barracas

terça-feira, 18 de outubro de 2011

UMA REVOLUCIONÁRIA!!!!!

      


           Do site da Revista Carta Capital uma notícia sobre o fato de que ainda há jovens com um pouco de ímpeto revolucionário no mundo. Não sei se no futuro isso continuará, mas por enquanto vamos comemorar esse fato.

Valderrama





         Enquanto o sol da tarde de sexta-feira descia em direção ao horizonte, alguns estudantes da Universidade do Chile jogavam pingue-pongue ou futebol e casais descansavam e se beijavam ao último calor do dia. Mas outros tinham questões mais sérias na cabeça: a rebelião estudantil extremamente popular que transformou a agenda política do país. E para muitos dos manifestantes envolvidos e os que simpatizam com seus objetivos a face da rebelião é Camila Vallejo. Em um auditório em um porão, um grupo de 60 líderes estudantis planejava os próximos passos de sua revolução incipiente pela educação universitária gratuita, com Camila no centro do palco.

        Ela estava sentada atrás de seu velho laptop, com um pequeno caderno azul sobre a mesa e um público cativo à sua frente. Quando fala, suas mãos revoam como pássaros apanhando presas invisíveis. Sua linguagem é pontuada e clara, mas misturada com constantes doses de humor e autozombaria, ela faz suas acusações rindo.
       Como segunda mulher presidente do principal órgão estudantil do Chile, conhecido como Federação de Estudantes da Universidade do Chile (Fech), Camila Vallejo, que também integra o braço jovem do Partido Comunista, a JJCC, preside o maior movimento democrático civil desde o tempo das marchas de oposição ao general Augusto Pinochet, há uma geração.
A reação do governo lembrou a muitos chilenos mais velhos aquela época sombria. Na quinta-feira 6, a polícia antimotim chilena emboscou Camila e um grupo de líderes estudantis logo depois de uma entrevista coletiva no centro de Santiago. “Eles (a polícia) visaram a liderança com violência”, disse Ariel Russell, estudante da Universidade do Chile que presenciou o ataque. “Nem tínhamos começado a marchar e o aparato policial estava sobre nós.”
      Camila Vallejo, uma estudante de Geografia de 23 anos, cantava e marchava com um cartaz escrito à mão quando um esquadrão de veículos militares a fechou e atacou com jatos de gás lacrimogêneo. Um par de caminhões montados com canhões de água despejou uma barragem de água forte o suficiente para quebrar ossos e arrastar uma pessoa pelo asfalto. Ela ficou molhada e, então, uma nuvem de gás foi projetada sobre seu corpo. Com a pele molhada, a reação química foi maciça e paralisante. O corpo de Camila entrou em reação alérgica e surgiram bolhas causadas pelo gás.
         “No início, nós resistimos, mas foi insuportável”, disse ela ao Observer. “Você não conseguia respirar, era complicado, tivemos de fugir dos carabineros (a polícia) e, depois, outro canhão de água nos atingiu de frente com outra substância, muito mais forte… Todo o meu corpo queimava, foi brutal.”
         Nas quatro horas seguintes, jornalistas foram espancados e 250 pessoas, detidas. Vinte e cinco policiais ficaram feridos quando jovens mascarados e com bombas de tinta e punhados de pedras contra-atacaram. Durante toda a tarde, o centro de Santiago foi tomado por lutas de rua entre unidades da polícia fortemente armadas e centenas de manifestantes de short e tênis, e cachecóis para se proteger do gás.
        Enquanto esquadrões da polícia atacavam os estudantes, os pedestres e até uma ambulância, Camila Vallejo se escondeu em um escritório, recebeu cuidados médicos e monitorou a situação pelos relatos por telefone celular de uma equipe de batedores nos arredores do que logo se tornou tumulto.
        O governo culpou Camila pelo caos: ela havia feito o apelo muito divulgado, mobilizando seus seguidores a se reunir na Plaza Itália, um parque público, e marchar ao longo da Alameda, a principal avenida da capital, que fica a menos de 2 quilômetros do palácio presidencial, levemente guardado. A líder estudantil rapidamente retrucou que as reuniões públicas não precisam de autorização e que a polícia havia atacado ilegalmente estudantes parados em um parque.
        Camila, uma jovem eloquente e bonita que exala autoconfiança e estilo, deixou a violência de lado e se concentrou no que ela considera as conquistas positivas até agora. “Durante anos a juventude chilena foi consumida por um modelo neoliberal que salienta a conquista pessoal e o consumismo; tudo tem a ver com eu, eu, eu. Não há muita empatia pelo outro”, diz em seu escritório, decorado com uma grande foto de Karl Marx.
“Este movimento conseguiu exatamente o contrário. Os jovens assumiram o controle e reviveram e dignificaram a política. Isso vem de mãos dadas com o questionamento de modelos políticos desgastados – tudo o que eles fizeram é governar para as grandes empresas e grupos econômicos poderosos.”
        Em questão de poucos meses, Camila Vallejo foi projetada de presidente de um órgão estudantil anônimo a herói popular latino-americana com mais de 300 mil seguidores no Twitter. Digite seu nome no Google e haverá mais de 160 mil resultados apenas nas últimas 24 horas. Os estudantes brasileiros hoje a exibem como convidada vip em suas marchas, o presidente do Chile a convida para negociar um acordo e, quando ela pede uma demonstração de força, centenas de milhares de estudantes de todo o Chile vão às ruas. Como adepta e um fenômeno de mídia social extremamente popular, a líder ascendeu para se tornar um rosto mais identificável nos protestos estudantis.
           Durante a revolta de seis meses, os estudantes chilenos – em muitos casos liderados por jovens de 14 e 15 anos – ocuparam as ruas de Santiago e outras grandes cidades, provocando e contestando o status quo com sua exigência de uma reestruturação maciça na indústria da educação superior do país. Em apoio às suas demandas por uma educação gratuita, desde maio eles organizaram 37 marchas, que reuniram mais de 200 mil estudantes de cada vez.
         A repressão policial foi frequente. Vândalos que muitas vezes usam a cobertura dos protestos estudantis para atacar bancos, farmácias e empresas de serviços públicos encontraram uma força armada da polícia antimotim habituada a atacar pedestres e atirar gás lacrimogêneo em multidões de civis inocentes.
       O que começou como um apelo tranquilo por melhoras na educação pública agora surge como uma rejeição total à elite política chilena. Mais de cem colégios em todo o país foram ocupados por estudantes e uma dúzia de universidades acabou fechada pelos protestos.
Amplamente admirada por seus discursos na televisão chilena, Camila Vallejo reuniu um público admirador em todo o mundo, que vai desde tributos do rock- alemão a vídeos da maior universidade da América Latina, a Universidade Nacional Autônoma do México. “Essa internacionalização do movimento foi muito importante para nós”, diz Camila, que recebe um dilúvio diário de correspondência de fãs e convites para fazer palestras e seminários. “Aqui no Chile ouvimos constantemente a mensagem de que nossas metas são impossíveis e que não somos realistas, mas o resto do mundo, especialmente a juventude, está nos dando muito apoio. Estamos em um momento crucial nesta luta e o apoio internacional é fundamental.” •

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

domingo, 16 de outubro de 2011

HÁ UMA REVOLUÇÃO!!!!!!!!!!!



O MUNDO  HOJE.
       É complicado e até um pouco de presunção querer escrever sobre o mundo e as relações da pessoas no período atual, mas vou tentar fazer isso aqui em poucas palavras e com a humildade de quem ler bastante, mas não se considera inteligente o suficiente para emitir opinião com uma credibilidade muito relevante, Mas vou tentar. 
       É interessante quando se faz uma análise do mundo em nossa volta como eu faço diariamente e preceber, fundamentado em leituras e conversa com as pessoas experientes, que o mundo e seus habitantes estão caminhando para uma vida onde os pobres irão sofrer muito e que os ricos também não irão ficar de fora dessa angústia que é criada principalmente por eles, que estão no poder e só pensam no lucro. Não há com raras excessões uma preoculpação com o bem geral das pessoas, sei que é do ser humano primeiro pensar em si e depois ver o lado dos outros, mas hoje, no máximo as pessoas pensam na sua família, não há nem a vontade de debater os problemas enfretados pela a maioria da população pobre do mundo, sei que a elite poderosa do mundo usa de vários artificios para tornar a população alienada, mas fico "bobo" e triste de sentir isso em conversa e observação das relações entre as pessoas no mundo.
       Os ricos colocam seus filhos em escolas privadas que na sua maioria não têm uma educação voltada para o social, os pobres ficam com um escola pública sem qualidade e uma degradação tanto física como de preparo dos doscentes, não vou nem falar da saúde pública, fico na educação por considera-lá fundamental para se ter um mundo com mais igualdade de renda. E com essa constatação já fico com raiva, mas infelizmente tenho pouca solução para isso, sei que só enfrentando a elite que lucra muito com isso é a solução em que acredito, mas como colocar isso em prático, não sei.Por enquanto vou lendo os intelictuias que escreveram sobre a opressão da elie, como MILTON SANTOS e principalmente o PAULO FREIRE e de vez enquando escrevo um texto como esse.
      Mas hoje apesar de ter pouca esperança no fim com das desigualdades no mundo e fazer algo de concreto para acabar como sofrimento do pobre e levar o rico a ver que essa situação de opressão do pobre, como disse PAULO FREIRE é péssimo para todos, vou me deleitando COM AS REVOLTAS PELO MUNDO, como as que acontecem no CHILE, CONTRA O COLAPSSO DA EDUCAÇÃO PÚBLICAS e AS REVOLTAS DOS EUROPEUS, QUE NÃO AGUENTAM MAIS AS POLÍTICAS DE AUSTERIDADES FINANÇEIRAS QUE SÓ PREJUDICAM OS MAIS POBRES.

VIVA A REVOLTA POPULAR!!! É ISSO QUE ME FAZ HOJE ACREDITAR MAIS EM MUNDO COM IGUALDADE DE RENDA E COM POUCO SOFRIMENTO PARA OS POBRES.

Valderrama 
       @sabotagemche


terça-feira, 11 de outubro de 2011

CHE SEMPRE VIVERÁ!!!!!!!!!!!!

UM REVOLUCIONÁRIO QUE NUNCA IRÁ DEIXAR DE EXISTIR NA MEMÓRIA DE QUEM LUTA CONTRA AS DESIGUALDADES DE RENDA NO MUNDO, ASSIM É CHE GUEVARA.

VALDERRAMA


 Do site cartamaior.com.br.


Che Guevara e os mortos que nunca morrem

Diz Eduardo Galeano, que conheceu o Che Guevara: ele foi um homem que disse exatamente o que pensava, e que viveu exatamente o que dizia. Assim seria ele hoje. Já não há tantos homens talhados nessa madeira. Aliás, já não há tanto dessa madeira no mundo. Mas há os mortos que nunca morrem. Como o Che. E, dos mortos que nunca morrem, é preciso honrar a memória, merecer seu legado, saber entendê-lo. Não nas camisetas: nos sonhos, nas esperanças, nas certezas. Para que eles não morram jamais. O artigo é de Eric Nepomuceno.
Data: 09/10/2011


    No dia em que executaram o Che Guevara em La Higuera, uma aldeola perdida nos confins da Bolívia, Julio Cortázar – que na época trabalhava como tradutor na Unesco – estava em Argel. Naquele tempo – 9 de outubro de 1967 – as notícias demoravam muito mais que hoje para andar pelo mundo, e mais ainda para ir de La Higuera a Argel.

   Vinte dias depois, já de volta a Paris, onde vivia, Cortázar escreveu uma carta ao poeta cubano Roberto Fernández Retamar contando o que sentia: “Deixei os dias passarem como num pesadelo, comprando um jornal atrás do outro, sem querer me convencer, olhando essas fotos que todos nós olhamos, lendo as mesmas palavras e entrando, uma hora atrás da outra, no mais duro conformismo... A verdade é que escrever hoje, e diante disso, me parece a mais banal das artes, uma espécie de refúgio, de quase dissimulação, a substituição do insubstituível. O Che morreu, e não me resta mais do que o silêncio”.

Mas escreveu:

Yo tuve un hermano
que iba por los montes
mientras yo dormía.
Lo quise a mi modo,
le tomé su voz
libre como el agua,
caminé de a ratos
cerca de su sombra.
No nos vimos nunca
pero no importaba,
mi hermano despierto
mientras yo dormía,
mi hermano mostrándome
detrás de la noche
su estrella elegida.


   A ansiedade de Cortázar, a angústia de saber que não havia outra saída a não ser aceitar a verdade, a neblina do pesadelo do qual ninguém conseguia despertar e sair, tudo isso se repetiu, naquele 9 de outubro de 1967, por gente espalhada pelo mundo afora – gente que, como ele, nunca havia conhecido o Che.

   Passados exatos 44 anos da tarde em que o Che foi morto, o que me vem à memória são as palavras de Cortázar, o poema que recordo em sua voz grave e definitiva: “Eu tive um irmão, não nos encontramos nunca mas não importava, meu irmão desperto enquanto eu dormia, meu irmão me mostrando atrás da noite sua estrela escolhida”.

   No dia anterior, 8 de outubro de 1967, um Ernesto Guevara magro, maltratado, isolado do mundo e da vida, com uma perna ferida por uma bala e carregando uma arma travada, se rendeu. Parecia um mendigo, um peregrino dos próprios sonhos, estava magro, a magreza estranha dos místicos e dos desamparados. Foi levado para um casebre onde funcionava a escola rural de La Higuera. No dia seguinte foi interrogado. Primeiro, por um tenente boliviano chamado Andrés Selich. Depois, por um coronel, também boliviano, chamado Joaquín Zenteno Anaya, e por um cubano chamado Félix Rodríguez, agente da CIA. Veio, então, a ordem final: o general René Barrientos, presidente da Bolívia, mandou liquidar o assunto.

    O escolhido para executá-la foi um soldadinho chamado Mario Terán. A instrução final: não atirar no rosto. Só do pescoço para baixo. Primeiro o soldadinho acertou braços e pernas do Che. Depois, o peito. O último dos onze disparos foi dado à uma e dez da tarde daquela segunda-feira, 9 de outubro de 1967. Quatro meses e 16 dias antes, o Che havia cumprido 39 anos de idade. Sua última imagem: o corpo magro, estendido no tanque de lavar roupa de um casebre miserável de uma aldeola miserável de um país miserável da América Latina. Seu rosto definitivo, seus olhos abertos – olhando para um futuro que ele sonhou, mas não veria, olhando para cada um de nós. Seus olhos abertos para sempre.

    Quarenta e quatro anos depois daquela segunda-feira, o homem novo sonhado por ele não aconteceu. Suas idéias teriam cabida no mundo de hoje? Como ele veria o que aconteceu e acontece? O que teria sido dele ao saber que se transformou numa espécie de ícone de sonhos românticos que perderam seu lugar? Haveria lugar para o Che Guevara nesse mundo que parece se esfarelar, mas ainda assim persiste, insiste em acreditar num futuro de justiça e harmonia? Um lugar para ele nesses tempos de avareza, cobiça, egoísmo?

    Deveria haver. Deve haver. O Che virou um ícone banalizado, um rosto belo estampado em camisetas. Mas ele saberia, ele sabe, que foi muito mais do que isso. O que havia, o que há por trás desse rosto? Essa, a pergunta que prevalece.

    O Che viveu uma vida breve. Passaram-se mais anos da sua morte do que os anos da vida que coube a ele viver. E a pergunta continua, persistente e teimosa como ele soube ser. Como seria o Che Guevara nesses nossos dias de espanto? Pois teria sabido mudar algumas idéias sem mudar um milímetro de seus princípios.

    Diz Eduardo Galeano, que conheceu o Che Guevara: ele foi um homem que disse exatamente o que pensava, e que viveu exatamente o que dizia.

Assim seria ele hoje.
   
    Já não há tantos homens talhados nessa madeira. Aliás, já não há tanto dessa madeira no mundo. Mas há os mortos que nunca morrem. Como o Che.

  E, dos mortos que nunca morrem, é preciso honrar a memória, merecer seu legado, saber entendê-lo. Não nas camisetas: nos sonhos, nas esperanças, nas certezas. Para que eles não morram jamais. Como o Che.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

REVOLUÇÃO


Do site da folha.com mais uma notícia de protesto na AMÉRICA DO SUL,isso me deixa feliz em continuar acreditando na revolução social.

VALDERRA

@sabotagemche

Protesto de estudantes no Chile termina com 250 jovens detidos.

      Pelo menos 250 jovens foram detidos nesta quinta-feira no Chile, após o término de uma nova e grande manifestação estudantil que reivindica educação pública gratuita e de qualidade.  Os protestos, produzidos após a ruptura do diálogo entre os estudantes e o governo, terminou com pelo menos 30 policiais e 15 civis feridos, entre eles vários profissionais da imprensa nacional e estrangeira. Um dos enfrentamentos mais violentos entre estudantes e polícia aconteceu na Praça Peru, em Concepción, cidade 515 quilômetros ao sul de Santiago, em distúrbios que se estenderam até o fim da noite desta quinta-feira.  As novas manifestações aconteceram poucas horas depois de os estudantes terem deixado a mesa de diálogo com o governo para destravar o conflito que se arrasta desde maio.  Os jovens reivindicam educação pública gratuita e de qualidade no Chile, onde o Estado subvenciona parte da educação privada.
     A jornada desta quinta-feira foi encerrada com um "panelaço" na Praça Itália e em outros pontos de Santiago, até mesmo em edifícios, em uma amostra da simpatia de parte da população ao movimento dos estudantes.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Geografia | O Espaço Geográfico Suburbano na Literatura - O subúrbio do rio de janeiro na obra clara dos anjos e as possibilidades de interdisciplinaridade

Geografia O Espaço Geográfico Suburbano na Literatura - O subúrbio do rio de janeiro na obra clara dos anjos e as possibilidades de interdisciplinaridade

PROTESTO!!!!!!!!!

    Do site folha.com uma notícia que mostra que existe sim movimentos sociais lutando contra as injustiças contra a sociedade oprimida no Brasil, vivo disso, em saber que existe em algum lugar protestos contra a opressão e a desigualdades social.
valderrama,    @sabotagemche 

Sem teto ocupam prédio e terreno em SP
       
      Pelo menos 400 sem-teto ocuparam por volta da 0h desta terça-feira um prédio no centro de São Paulo e um terreno na zona sul de São Paulo. As ocupações fazem parte da jornada nacional de lutas por moradia que continuam até quarta-feira (5) com marcha em Brasília e passeatas nas capitais.   Na região central, um grupo de sem-teto ligados à ULC (União de Luta dos Cortiços) ocupou um prédio na avenida Cásper Líbero. Segundo a Polícia Militar, cerca de 200 pessoas estão no prédio.  Na zona sul, pelo menos 200 pessoas ligadas ao Instituto de Luta por Moradia ocuparam um terreno do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), na rua Cristóvão Colombo Gonçalves, na vila Santo Antônio.
      Segundo os manifestantes, seis equipes da Polícia Militar estiveram no local e não deixaram o grupo montar barracas. Durante a madrugada, parte dos sem-teto se dispersou e ficaram pelo menos umas 50 pessoas no local.
      Outro grupo de sem-teto ocupa desde a madrugada de segunda-feira (3) o antigo prédio do INSS, na rua Martins Fontes, na região central de São Paulo.
      Segundo a Polícia Militar, cerca de 300 pessoas ligadas ao Movimento de Moradia do Centro chegaram de ônibus ao local e colocaram correntes e cadeados para impedir a entrada da polícia.