quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PROTESTO!!!!!!!!!!


Em vários momentos nesse mundo, as ações da elite que tem poder das decisões nos fazem acreditar que e igualdade de renda será impossível. Mas protestos como esse ainda me levam a sonhar com um mundo mais igual, fico contente com isso.

Valderrama

Do site da revista CARTA CAPITAL.

BUDAPESTE (AFP) – Dezenas de milhares de pessoas protestaram nesta segunda-feira, em Budapeste, contra a nova Constituição húngara, que julgam ameaçar a democracia, enquanto o governo comemorou sua entrada em vigor com uma cerimônia.
       Os organizadores do protesto, convocado com o lema “Haverá uma república outra vez”, informaram que quase 100.000 pessoas se concentraram no fim da tarde em uma das principais vias da capital húngara.
     O lema da manifestação faz alusão a uma das disposições da nova Constituição, que entrou em vigor em 1º de janeiro e que substitui a “República da Hungria” por “Hungria”.
      O partido socialista MSZP, o partido verde de esquerda LMP e o novo partido DK, do ex-premier socialista Ferenc Gyurcsany, participaram do protesto.
    Os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o governo do premier Viktor Orban e exibiram cartazes com a inscrição: “Chega!”, “Ditadura Orban”, “Orbanização”.
     Paralelamente, os membros do governo e o presidente Pal Schmitt chegavam à Ópera de Budapeste para uma cerimônia pela entrada em vigor da nova Constituição.
        “Viktor Orban e seus seguidores fizeram a Hungria passar de um lugar promissor ao lugar mais sombrio da Europa”, comentou, no começo da manifestação, o deputado socialista Tibor Szanyi, que pediu à população para “se livrar da ditadura de Orban”.
     A nova Constituição, aprovada em abril pela maioria de dois terços do partido Fidesz, de Orban, no Parlamento, despertou críticas da União Europeia e dos Estados Unidos, bem como a Anistia Internacional.
      Para os críticos do texto, a nova Constituição limita os poderes da Corte Constitucional, ameaça o pluralismo da imprensa e põe fim à independência da justiça.