Noticias pelo BRASIL que nos mostra o motivo da desigualdades social no país, essa notícia da imprensa do estado do PIAUÍ é importante por ser um estudo acadêmico revelador de uma elite reinante na política daquele estado. Isso é notado como vamos passear por lá ou então pesquisamos sobre o nordeste. Por isso que é necessário uma revolução social logo, por uma igualdade de renda e de poder entre todos no BRASIL e no mundo.
VALDERRAMA, 23/08/11
NOTICIA DO DIARIO DO PIAUÍ, JORNAL LOCAL DO ESTADO.
Governo de poucos, ou o domínio do poder político nas mãos de um grupo reduzido de pessoas, é uma realidade bastante clara na política piauiense. É o que atestam estudos produzidos por pesquisadores e estudiosos da Universidade Federal do Piauí, parte deles apresentados em ciclo de palestras realizado na Academia Piauiense de Letras, na manhã do último sábado.
O evento foi realizado pelo Mestrado em Ciência Política da UFPI, em parceria com a APL. Dos seis trabalhos apresentados, pelo menos três citaram a oligarquia como um traço bem marcante da política piauiense. O cientista político Cléber de Deus, coordenador do mestrado, disse que os estudos reafirmam o "caráter oligárquico e restrito" da política piauiense. "O poder político e administrativo no Piauí sempre esteve nas mãos de poucos, de uma pequena elite política que se reveza no poder", observa.
Para ele, esse caráter oligár-quico também pode ser visto em estados mais ricos, como São Paulo, por exemplo. "A diferença é que lá (em São Paulo), a elite política já evoluiu administrativamente; aqui, a elite continua atrasada, com forte tradição familiar", observa. O evento contou com palestras de Cléber de Deus, que falou sobre o tema "É a Politica Piauiense Oligárquica?"; do jornalista Zózimo Tavares, sobre "Petrônio Portela - A Política como Vocação"; da mestranda em Ciência Política Mariana Benigno, sobre "Padrões de Carreira dos Deputados Estaduais Piauienses no Pós-1988"; do mestre em Ciência Política Jose Marcílio, que falou sobre "A Trajetória do PMDB Piauiense"; da mestre em Ciência Política Cristiane Adad, sobre "Mestre em Ciência Política - O Albertismo: Mito e Realidade"; e da também mestre em Ciência Política Sara Epitácio, sobre "Ascensão e Declínio do PFL Piauiense".
Zózimo Tavares, editor-chefe do DIÁRIO DO POVO, disse que o evento é uma demonstração de que a universidade está produzindo estudos sobre temas de interesse do Piauí. Zózimo disse que Petrônio Portela deu a vida pelas liberdades democráticas. E fez isso pelo caminho mais difícil: embora militasse na esquerda, se "enfronhou" entre os militares pós-golpe de 64 e conseguiu ser o "chefe civil do Governo Militar". Segundo Zózimo, se não tivesse morrido, Petrônio teria sido indicado candidato à Presidência, tendo Tancredo Neves como vice.
O evento foi realizado pelo Mestrado em Ciência Política da UFPI, em parceria com a APL. Dos seis trabalhos apresentados, pelo menos três citaram a oligarquia como um traço bem marcante da política piauiense. O cientista político Cléber de Deus, coordenador do mestrado, disse que os estudos reafirmam o "caráter oligárquico e restrito" da política piauiense. "O poder político e administrativo no Piauí sempre esteve nas mãos de poucos, de uma pequena elite política que se reveza no poder", observa.
Para ele, esse caráter oligár-quico também pode ser visto em estados mais ricos, como São Paulo, por exemplo. "A diferença é que lá (em São Paulo), a elite política já evoluiu administrativamente; aqui, a elite continua atrasada, com forte tradição familiar", observa. O evento contou com palestras de Cléber de Deus, que falou sobre o tema "É a Politica Piauiense Oligárquica?"; do jornalista Zózimo Tavares, sobre "Petrônio Portela - A Política como Vocação"; da mestranda em Ciência Política Mariana Benigno, sobre "Padrões de Carreira dos Deputados Estaduais Piauienses no Pós-1988"; do mestre em Ciência Política Jose Marcílio, que falou sobre "A Trajetória do PMDB Piauiense"; da mestre em Ciência Política Cristiane Adad, sobre "Mestre em Ciência Política - O Albertismo: Mito e Realidade"; e da também mestre em Ciência Política Sara Epitácio, sobre "Ascensão e Declínio do PFL Piauiense".
Zózimo Tavares, editor-chefe do DIÁRIO DO POVO, disse que o evento é uma demonstração de que a universidade está produzindo estudos sobre temas de interesse do Piauí. Zózimo disse que Petrônio Portela deu a vida pelas liberdades democráticas. E fez isso pelo caminho mais difícil: embora militasse na esquerda, se "enfronhou" entre os militares pós-golpe de 64 e conseguiu ser o "chefe civil do Governo Militar". Segundo Zózimo, se não tivesse morrido, Petrônio teria sido indicado candidato à Presidência, tendo Tancredo Neves como vice.
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