terça-feira, 6 de setembro de 2011

REVOLUÇÃO ESTUDANTIL


     Do site G1 RJ, uma notícia que a principio parece ser só um monte de jovens da classe média brincando de revolucionários, mas eu acredito em movimentos onde as revindicações vão além da revidicação só para uma elite e que abraçam um leque maior de revindicações e grupos da sociedade. Também fico contente quando leio sobre o movimento estudantil unido a protestar por melhoria da EDUCAÇÃO PÚBLICA, parece me um oásis no meio dessa inércia que acomete a maioria dos jovens hoje no BRASIL, que estão mais preoculpados em arrumar um salário alto para si e esquecem que vivemos em sociedade e se alguém passa fome nesse mundo, então nada compensa. VIVA A REVOLUÇÃO ESTUDANTIL!!!!!

Valderrama
 
Centenas de alunos da Universidade Federal Fluminense (UFF) ocupam, na noite desta segunda-feira (5), a sede da reitoria da instituição, em Icaraí, Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os estudantes aguardam um encontro com o reitor Roberto Salles para discutir melhorias nos campi e nos cursos.
Mais cedo, segundo os alunos, um oficial de Justiça esteve no local acompanhado das polícias Federal e Militar para cumprir um mandado de reintegração de posse. O documento determina a desocupação imediata dos estudantes da reitoria. No entanto, os estudantes não acataram a ordem da Justiça. Uma das representantes do movimento estudantil, Elen Del Giudice, disse que o reitor prometeu receber uma comissão de dez estudantes, na terça-feira (6).
Alunos da UFF pistam rosto em protesto na ocupação da reitoria da universidade (Foto: Tássia Thum/G1)Alunos da UFF pistam rosto em protesto na ocupação da reitoria da universidade (Foto: Tássia Thum/G1)
 
Sem água e luz

       Alguns jovens estão acampados na reitoria em barracas e dormitórios improvisados desde a última quarta-feira (31). Após o sexto dia de ocupação, os estudantes alegaram que a direção da UFF cortou o fornecimento de água e de luz na sede da reitoria, na tentativa de impedir o movimento.
O G1 tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da universidade, mas ninguém foi encontrado para comentar o caso.
   O Diretório Central dos Estudantes (DCE) explicou que entre as reivindicações está a melhoria da qualidade dos cursos, o fim de cursos de pós-graduação pagos, a admissão de novos professores e servidores, além da suspensão do projeto de construção das Vias 100 e Via Orla no campus do Gragoatá. O estudante de história Juan Ibanez alerta que, caso ocorra a construção das vias, os carros vão passar a oito metros de algumas salas de aula.

Alunos estendem faixa em rua próxima à reitoria da UFF (Foto: Tássia Thum/G1)
 
    Alunos estendem faixa em rua próxima à reitor
da UFF (Foto: Tássia Thum/G1)

   “Essas vias servem para facilitar o acesso a empreendimentos de luxo que estão sendo construídos no bairro do Gragoatá. Não podem prejudicar os alunos, em prol da especulação imobiliária. Além do mais, a intensa circulação de carros poderia causar ainda mais problemas na segurança já precária desse campus da UFF”, detalhou.
Em notícia divulgada pela UFF em 15 de agosto, a instituição informou “que a Via 100 passará entre o Museu do Cinema e a UFF, ligando os campi do Valonguinho, Gragoatá e Praia Vermelha”.

Segundo a UFF, esta via “permitirá o fluxo de carros, ônibus e caminhões fora dos campi da universidade”. Ainda de acordo com a universidade, “a Via Orla permitirá somente o fluxo de carros de passeio e veículos da UFF”.

Atraso no pagamento
     No último domingo (4), a UFF publicou nota em seu site, onde afirma “que em decorrência da invasão das dependências da Reitoria, promovida por estudantes desta universidade, no dia 31/8/2011, nossas rotinas de trabalho foram prejudicadas, o que poderá acarretar atrasos na implantação de dados para a próxima folha de pagamento, correspondente ao mês de setembro de 2011”. O ato revoltou os estudantes que temem não receber o pagamento das bolsas.
“Muitos estudantes da UFF moram em outros municípios e dependem de bolsa auxílio para frequentar as aulas”, falou a estudante de psicologia Nathália Almeida.
 

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