quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CUIDADO ELITE OPRESSORA!!!!!!

      





          Do site da Folha.com.br essa notícia sobre a revolta popular na GRÉCIA, vi as imagens ontem e fiquei pensando que isso podia acontecer aqui no BRASIL, onde há muita corrupção, políticos de partidos com um passado rico robando o dinheiro público. A elite no BRASIL FAZ A FESTA com o dinheiro que é do povo, esses têm que acordar cedo enfrentarem ônibus lotados, Hospital público caindo aos pedaçõs sem condições de atender uma população com um mínimo de qualidade e uma educação pública muito precária, enfim temos no BRASIL um cenário idela para uma grande revolta popular, agora é só aguardar.

VALDERRAMA



        Durante todo o dia não circularão trens, táxis e navios. O transporte público em Atenas é interrompido nas primeiras e nas últimas horas da jornada, mas funciona durante o dia para que os trabalhadores possam participar das manifestações.
      Os voos recuperaram a normalidade, mas os serviços de saúde, ensino, administração pública e Justiça, assim como as empresas e a indústria, seguirão afetados pela greve convocada contra os novos cortes nos vencimentos, demissões e aumento de impostos.
Devem repetir-se nesta quinta-feira as manifestações que foram registradas ontem nas grandes cidades do país, convocadas a partir das 7h (horário de Brasília).
      Entre 70 mil pessoas (segundo fontes policiais) e 120 mil (segundo os sindicatos) participaram ontem dos protestos em Atenas, onde enfrentamentos entre radicais e policiais deixaram o saldo de 34 feridos --28 deles agentes da ordem-- e mais de 30 detidos.
     O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, convocou para as 9h de Brasília um conselho ministerial extraordinário para tratar da posição grega na cúpula europeia do próximo domingo, que deverá ser determinante para sondar a disposição dos parceiros em outorgar um segundo resgate financeiro a seu país.
      Após o Parlamento grego aprovar de forma preliminar na noite de ontem o polêmico projeto com as novas medidas de austeridade, nesta quinta-feira será a vez de os artigos serem analisados um a um pelos legisladores.
      Além disso, se espera para hoje a publicação de um relatório da Comissão Europeia (CE), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE) sobre os progressos alcançados pela Grécia para sanear seu déficit fiscal. O relatório é determinante para a entrega de um lance creditício de 8 bilhões de euros indispensável para que Atenas possa pagar salários e pensões.

APERTO FISCAL
    Os manifestantes protestam contra o projeto de lei que contempla novas medidas de austeridade para reduzir a colossal dívida da Grécia imposto por seus principais credores internacionais.
   O aperto fiscal tem sido a resposta do governo grego para atender às exigências do trio de credores conhecido como "troika" (UE, FMI E BCE).
Sindicatos, oposição e alguns economistas afirmam que as medidas só irão conduzir a Grécia a uma maior recessão. Muitos pediram a queda do governo socialista de Papandreou.
"Queremos que eles saiam, porque eles só podem nos trazer miséria", disse Dina Kolovou, 46, trabalhador municipal. "Este vai ser um enorme protesto."

PREMIÊ
   Na última terça(18), o primeiro-ministro grego afirmou que esta semana é a mais crucial para a Grécia e para a zona do euro, uma vez que no próximo domingo os presidentes da região devem anunciar um plano de combate à crise da dívida.
    Na semana passada, o primeiro-ministro --que tem desempenho ruim nas pesquisas de opinião-- desafiou os protestos, prometendo aprovar o profundamente impopular pacote que inclui aumentos de impostos, cortes de salário e aposentadoria, demissões e mudanças em acordos salariais coletivos.
   O premiê fez um apelo pelo apoio dos gregos, antes da votação do plano que inclui aumentos de impostos, cortes salariais e demissões, exigido pelos credores internacionais que têm pressionado Atenas para medidas mais duras.
Segundo ele, o país trabalha com base nas decisões de 21 de julho, data em que os dirigentes europeus decidiram envolver o setor privado num segundo plano de ajuda ao país.
    A Europa afirmou aos seus parceiros do G-20 no sábado (15) que a zona do euro apresentará um plano integral para resolver a crise da dívida na próxima semana, no encontro dos líderes da UE em Bruxelas.

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