sábado, 26 de junho de 2010


LUTAR, ESSE DEVERIA SER O FOCO DE TODO SER HUMANO NA TERRA, LUTAR PARA VIVER( ISSO SÓ A POPULAÇÃO POBRE DO MUNDO FAZ ), LUTAR POR UM MUNDO MELHOR PARA TODOS E NÃO SÓ PARA UMA ELITE CHEIA DE REGALIAS E A PRINCIPAL LUTA SERIA PELO FIM DAS  DESIGUALDADES SOCIAIS QUE ME DEIXA INDIGNADO. AS VEZES EU ME PERGUNTO POR QUE SERÁ   QUE A POPULAÇÃO EM GERAL NÃO FICA REVOLTADA CONTRA AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO MUNDO.
NÃO CONSIGO ENTENDER ESSAS PESSOAS QUE FICAM INERTE AO FATO COMPROVADO DE EXISTIR TANTAS PESSOAS PASSANDO FOME, EU POSSO NÃO LUTAR COMO DEVERIA SER A LUTA COM RESULTADOS PRÁTICOS, MAS DA MINHA MANEIRA EU TENTO, MAS AS PESSOAS( ESTUDANTES PRINCIPALMENTE ) NÃO FAZEM NADA E NEM DEBATEM O ASSUNTO É COMO SE FOSSE UMA SINA EM QUE AS PESSOAS DEVERIAM PASSAR E A ELITE  NÃO.
EU PERCEBO A ELITE E QUEM TEM PODER DE DECIDIR OU SIMPLISMENTE A POPULAÇÃO EM GERAL VIVENDO NUM MUNDO A PARTE DA REALIDADE ONDE A MUITAS PESSOAS COM DIFICULDADES DE VIVER. HÁ PESSOAS QUE ESTÃO SIMPLISMENTE ESPERANDO A SALVAÇÃO SEM CUIDAR DESSE MUNDO REAL.
A MINHA MAIOR INDIGNAÇÃO É PELO FATO DE NINGUÉM QUERER O DEBATE SOBRE A DESIGUALDADES SOCIAIS E FICAM DIZENDO QUE TODO POLÍTICO É LADRÃO, TAMBÉM CONCORDO QUE A CORRUPÇÃO NA POLÍTICA É GRANDE MAS REPITO VAMOS DEBATER PESSOAL, SÓ O DEBATE COM AS MAIS DIFERENTES IDEIAS É BENÉFICA PARA O MUNDO, NÃO VAMOS FICAR COM MEDO E INERTE DENTRO DE UMA CAVERNA A COMEMORAR O GOL DO BRASIL

COMANDANTE  VALDERRAMA


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Quando uma pessoa como o escritor saramago que nos últimos livros e palestras tentava sempre levar seus leitores e ouvintes a refletir sobre o mundo em que vivemos nos deixa, posso afirmar o quanto a nossa luta para a cabar com as desigualdades sociais fica muito mais complicada.
HOJE O NOSSO PANFLETO "SABOTAGEMCHE" FICOU TRISTE, MAS VAMOS LEVAR A LUTA CONTRA OPRESSÃO EM TODOS OS CANTOS DO PLANETA EM SUA HOMENAGEM.
ATÉ MAIS IRMÃO (18/06/2010).

VALDERRAMA

quinta-feira, 17 de junho de 2010

SABOTAGEMCHE


8



Esta edição do nosso panfleto é especial, pois publicamos um artigo de um colaborador que com sua experiência de vida e de suas leituras nos traz uma visão muito critica do mundo dos marginalizados pela sociedade. São palavras que nos levam a refletir e agir contra a elite opressora.



MANIFESTO



          EU sou um artista da rua. Você talvez já deve ter me visto pelos centros de PAULÍNIA, CAMPINAS, ou outras cidades da região. Eu fico nas calçadas das praças e na maioria das vezes sou invisível aos olhares de quem passa na correria do dia-a-dia, por isso eu lhe desculpo, se você nunca me viu, pois há pessoas que afirmam e defendem que eu não sou um artista e sim um vagabundo. Fabrico colares, peças em metal, artigos da cultura hippie e estou incluso numa cultura dita como marginal, pelos donos dos poderes que definem o que é, ou não, cultura, por isso, escrevo esse pequeno manifesto para expressar qual é a minha opinião em relação aos que vivem fora do “padrão”.

         Faço parte do mundo em que habitam e sobrevivem o pessoal do Hip-Hop (RAP,GRAFITE,DANÇA DE RUA), os Artesões e os moradores das periferias dos centros urbanos, somos uma classe que vive ás margens das leis. Tentamos expressar através da arte nosso sentimento e um pouco do nosso cotidiano. Eu, as vezes, penso que não queremos muito, sim, o nosso maior objetivo é que a sociedade nos vejam, com outros olhos, não queremos ser vistos como marginais e continuarmos a ser tratados como marginais por uma sociedade elitistas que não nos da nem espaço e oportunidade.

ESPAÇO: os fazedores de arte neste país estão cada vez mais perdendo espaço, o cerco está se fechando em nossa região, para quem trabalha na rua esta cada vez mais difícil, os municípios fazem suas próprias leis, passando por cima da lei federal, que é bem clara a respeito do ir e vir, temos o direito de nos expressar culturalmente, a nossa arte, temos este direito quebrado. Quando chegamos em uma cidade, para expor nosso artesanato, geralmente a policia chega junto com os fiscais da prefeitura e na maioria das vezes eles aprendem o nosso artesanato e só os temos de volta quando pagamos um taxa na prefeitura depois de enfrentarmos uma burocracia que todos conhecem quando o assunto é algum serviço público. Quando as pessoas presenciam os fiscais apreendendo nossos artesanatos, nos olham como quem cometeu algum crime, porém, não percebem que é da venda dos produtos confeccionados que obtemos o dinheiro para o sustento de nossa família.

Convoco a quem faz parte desta sociedade invisível(ARTITAS, MORADORES DO RUA, etc.), a ter uma postura de enfrentamento e se impor para exigir os seus direitos, temos que deixar de fechar os olhos perante as injustiças que ocorrem neste país. Eu defendo essa nova postura por entender que só assim é que nós, que fazemos parte desta cultura marginalizada passaremos a ser tratados como membro da sociedade como direitos e deveres.

A mesma elite que rotula a nós artistas e moradores de rua como não fazendo parte da sociedade é a que defendem a indústria cultural onde mulheres melancia, pêra e outras viram artistas a serviço do consumo, assim como afirmam que o nosso maior produto cultural e artista do Brasil, o futebol a serviço de empresas que visam somente o lucro.

BOM!!! ISSO É UM PEQUENO RESUMO DA MINHA OPINIÃO SOBRE A MARGINALIZAÇÃO DOS ARTISTAS E MORADORES DE RUA, E É O QUE EU SINTO TODO DIA NAS RUAS.

ASSINA: BETÃO UM ARTISTA DE RUA MARGINALIZADO// Email: betaomaranhao@hotmail.com



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