domingo, 5 de dezembro de 2010

               Li esse texto no site da REVISTA BRASIL(http://www.revistabrasilatual.net/) uma publicação se não me engano do sindicato do empregados dos Bancos e o achei interessante porque ele chama a atenção para a punição no caso do preconceito em relação aos nordestinos, não que seja essa a minha opinião, mas gosto sempre do debate. É um assunto importante o tratado pelo texto, pois devemos tomar cuidado para não achar normal. Sei da inércia das pessoas em Relação ao debate e ao questionamento das relações sociais, ninguém mais na atualidade se entrega ao Debate, as pessoas são levadas principalmete por uma educação superficial a viver numa bolha de fantasia onde tudo é mastigado por uma mídia a serviço da elite. Não se ver as pessoas Debaterem ou lutarem por algo em prol do bem comum, isso sendo relegado aos "loucos"(como eu que só fica lendo e criticando)enquanto a elite faz suas tramas de exploraçao dos pobres.  

Francis: "Somos brasileiros e não estamos invadindo nenhum país"

              Apesar do desenvolvimento em curso na região, os nordestinos ainda são alvo de discriminação e preconceito. O episódio da estudante de Direito que postou no Twitter mensagem carregada de ódio é emblemático. A autora foi denunciada ao Ministério Público Federal por crime de racismo e de incitação ao crime de homicídio. A seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco passou a monitorar manifestações na internet sobretudo a partir de junho, quando notícias sobre enchentes que afetaram a região eram comentadas em tom odioso e discriminatório.
             “Nunca me senti atacada de maneira tão direta e violenta”, desabafa a maranhense Francis Bezerra, presidente da Associação dos Nordestinos do Estado de São Paulo. “Pela internet, a palavra escrita se torna ainda mais agressiva. Somos brasileiros e não estamos invadindo nenhum país.”
            O professor de Psicologia Joseli Bastos da Costa, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), vê menos relevância no episódio. “Houve repercussão porque a web pauta a mídia. Mais grave do que aquela menina falar tamanha besteira são episódios como a explosão de uma bomba num centro de tradições nordestinas, na capital paulista, em meados da década de 90, e ataques violentos a homossexuais, como este recente, na Avenida Paulista”, afirma.
             Para ele, o importante do caso é que reabre a discussão da existência do preconceito e suas consequências. Costa diz que o fenômeno é inerente à maneira como o indivíduo constrói o conhecimento sobre o mundo ao redor a partir das primeiras impressões, estímulos e indícios. “Nossos ancestrais eram devorados pelos predadores quando perdiam tempo elaborando o pensamento. Daí a necessidade de uma rápida leitura do mundo, em especial do outro”, analisa.
           A soma de aspectos individuais e socioculturais, choques de culturas, reconhecimento de diferenças e a competição por bens materiais ou simbólicos, quando anexados a emoções, abrem caminho para a discriminação. “Como os nordestinos ocupam um espaço, no caso em São Paulo, acabam sendo bodes expiatórios inclusive da violência que, na verdade, tem causas complexas. Essa visão estereotipada vem da migração, da pobreza e da população profissionalmente menos qualificada, em geral – e equivocadamente – associada à criminalidade”, diz o professor.
          Em sua análise, como São Paulo é um caldeirão cultural, o contato de populações diferentes provoca essa tensão que contou com o componente político. A eleição frustrou grupos apoiadores do representante paulista na disputa. “O protagonismo nordestino, na figura de Lula, deu vazão ao preconceito preexistente, e a essa insanidade, a essa irracionalidade da mensagem no Twitter.”
         Para a professora de Psicologia Sheyla Fernandes, da Universidade Federal de Alagoas, o sentimento de identidade ferida é patente para quem é alvo de preconceito desde que se entende por gente. Isso porque, por volta dos 5 anos, a criança é capaz de se diferenciar, percebe a existência do grupo padrão tido como modelo e constrói sua identidade por comparação e por meio de diversos estímulos que recebe do ambiente. E, das experiências de sucesso e fracasso ao longo de seu desenvolvimento, elabora sua identidade pessoal e coletiva.
          “Dá para imaginar uma identidade construída com base no preconceito e na discriminação?”, questiona Sheyla. “Os prejuízos são imensos e de difícil solução para quem pertence a um grupo sempre associado à ignorância, pobreza e marginalidade. Embora um membro de um grupo marginalizado possa mudar seu estatuto social, sua identidade, sua essência e a ideia que construiu de si mesmo ao longo dos anos são sempre complexas.” A violência é o problema mais sério trazido pelo preconceito. Em sua forma mais ostensiva é expresso em violência física, verbal, moral. Os direitos das vítimas de preconceito, aliás, são completamente tolhidos. Já a discriminação acarreta danos econômicos, intelectuais e fere a dignidade.
           “Com as conquistas pela igualdade de direitos, o preconceito expresso passou a ser visto de forma aversiva, inclusive considerado crime. Mas sua essência permanece imutável. Ou seja, internamente as pessoas continuam sentindo preconceito, mas não o expressam mais. Tanto que na intimidade de ambientes domésticos, em rodas de amigos, pode ser expresso de forma ostensiva, como por meio de piadas”, ressalta Sheyla.
            A saída é o treino para o controle da manifestação preconceituosa por meio da lei. “É preciso que aprendamos a olhar o outro de maneira humana. A punição ensinará as próximas gerações a não fazer piada com o outro seja pela cor, origem, religião ou opção sexual”, diz. O problema, segundo ela, é que sempre vai haver grupos diferentes em tensão, em conflito. “A luta contra o preconceito é permanente e fundamental para a humanização e a civilização da sociedade.”


VALDERRAMA





sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

SABOTAGEMCHE14


                   Há muito tempo que estava ansioso para ler o livro ABUSADO o Dono do Morro Dona Marta, do autor CACO BARCELLOS, uma leitura importante na minha opinião, para quem deseja conhecer um pouco do mundo das favelas do RIO DE JANEIRO

O Autor narra com um viés jornalítico e um pé na história, não só a vida de JULIANO VP, um dos maiores
traficantes do RJ, mas o cotidiano dos moradores da favela e como os mesmos as vezes ficam reféns da violência, tanto dos traficantes, como do governo, pois os morros, segundo o autor CACO BARCELLOS, não têm nenhuma infra-estrutura básica de direito de todo cidadão, como: ESCOLAS e HOSPITAIS, por exemplo. O livro contém a vida de algumas crianças que nasceram no meio da guerra entre a polícia e os traficantes, demostrando como essas crianças por não terem um acesso a uma educação de qualidade, ao se tornarem adolescentes e serem barradas em entrevistas acabam entrando no tráfico para conseguirem ajudar a renda familiar.

         Quando terminei a leitura do livro( ABUSADO ) fiquei mais convicto em afirmar que a desigualde social é um dos pilares da escalada da violência no Brasil e que há necessidade de os governantes olharem para as favelas não como um território inimigo a ser conquistado com as forças policiais (Quem não viu recentemente uma foto na internet da polícia fincando uma bandeira do Brasil em morro no Rio de Janeiro, como se as favelas não fizessem parte do Brasil), mas um lugar onde tem bandidos, como existe também em Brasilia e em Copacabana; porém, a grande maioria dos moradores das Favelas são trabalhadores com suas famílias que necessitam de ESCOLAS, HOSPITAIS, BIBLIOTECAS E ÁREAS DE LAZER, que os façam se sentirem como cidadãos.
        Me parece depois de ler o livro e de outras experiências da minha vida, que, enquanto a sociedade não parar de ver o morador da favela como inimigo e o estado se tornar presente apenas com a polícia (Essas unidades Pacificadoras da polícia do RJ, são um exemplo) a violência não terá fim, afirmo a necessidade de políticas para por fim nas DESIGUALDES SOCIAIS COMO PRIMEIRO PASSO. Leia o livro e tire suas conclusões.

TRECHOS DO LIVRO:

“Os que trabalhavam, como os boys Vico,Careca,Jocimar,Mendonça e Paulo Roberto, usavam a maior parte do salário para reforçar a renda da família. Quando sobrava dinheiro também compravam roupa e acessórios da moda que apareciam na televisão ou observavam na rua. Menos Paulo Roberto, que não ligava para a moda. Era um dos mais maduros do grupo e um dos mais pobres. Órfão de pai, morava em um barraco de madeira de três cômodos, na parte alta do morro, com quatro irmãos, três homens e uma mulher. A mãe sustentava os filhos lavando roupa por encomenda para o asfalto(centro da cidade)”Pg49

“Júlia demorou a se acostumar a não ter telefone em casa e à falta de água e luz durante várias horas do dia. No início ficou impressionada sobretudo com a quantidade de ratos pelas áreas de circulação de crianças e adultos.

Aos poucos foi percebendo as perdas das antigas amizades e da relação que tinha com os parentes. Eram moradores dos bairros de classe média e todos se afastaram dela. Como se tivesse mudado para o outro lado do mundo, perdeu o contato até com os padrinhos de Bruna, sua filha de oito anos,que moravam a menos de meio quilômetro da favela”Pg316/317

AUTOR;Valderrama,

CONTATOleomedrado@yahoo.com.br lvmedrado@hotmail.com




terça-feira, 30 de novembro de 2010

SABOTAGEMCHE13


             Há certos livros que leio que são como uma dose de impulso a minha inquietude contra as desigualdades sociais no mundo atual, e o livro PEDAGOGIA DA AUTONOMIA do PAULO FREIRE é um desses.
           NINGUÉM É SUJEITO DA AUTONOMIA DE NINGUÉM, com essa afirmação logo na capa do livro já podemos pensar que o autor deixará claro a importância da liberdade de cada homem ou mulher para seguir o seu caminho no mundo, não devendo a ninguém impor isso a eles.
           Mais do que dicas para um profesor realizar o seu trabalho na sala de aula com “respeito aos saberes dos alunos” o autor nos convida a repensar nossas atitudes no mundo, onde não é possível uma existência sem a preocupação com o fim das desigualdades sociais.O autor (PAULO FREIRE) com argumentos teóricos e de sua experiência na sala de aula ou com outros professores afirma o compromisso que temos de ficarmos do lado da solidariedade em prol da vida humana,”O discurso da acomodação ou de sua defesa, o discurso da exaltação do silêncio imposto de que resulta a imobilidade dos silenciados, o discurso do elogio da adaptação tornado como fado ou sina é um discurso negador da humanização de cuja a responsabilidade não posso nos eximir.”p76. ou nesse trecho onde fica claro a conscistência política do autor: “Recentemente, num encontro público, um jovem recém entrado na universidade me disse cortesemente: Não entendo como o senhor defende os sem-terra, no fundo, uns bardeneiros,criadores de problemas Respondi:.’Bardeneira” é a resistência reacionária de quem se opõe a ferro e a fogo à reforma agrária. A imoralidade e a desordem estão na manutenção de uma “ordem’ injusta.”p71
           É um livro com poucas páginas mas com um clamor enorme para lutarmos e termos uma atitude critica contra o fim de todas as atitudes que negam a vida humana.

TRECHOS DO LIVRO:

“Quem pensa certo está cansado de saber que as palavras a que falta a corporeidade do exemplo, pouco ou quase nada valem.Pensar certo é fazer certo.”

“A minha resposta à ofensa à educação é a luta política consciente.”

“Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética,quanto mais fora dela.Estar longe, ou pior, fora da ética, entre nós mulheres e homens, é uma transgresão.ensinar é formar uma ser dentro da ética e da moral humanizantes.

“Daí o meu tom de raiva, legítima raiva, que envolve o meu discurso quando me refiro às injustiças a que são submetidos os esfarrapados do mundo.”

“O meu ponto de vista é o dos “condenados da terra,” dos excluídos.”

“Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar,o que não se faz sem a abertura ao risco e à aventura”



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domingo, 28 de novembro de 2010

O COMEÇO DO DEBATE

DO site da BBC brasil

Fenômeno urbano

De acordo com o analista e consultor de segurança colombiano John Marulanda, os ataques registrados no Rio de Janeiro não podem ser comparados à violência que assola México e Colômbia.
"O fenômeno no Brasil é cíclico e urbano, concentrado em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo", diz Marulanda.
"Na Colômbia, a problemática envolveu áreas urbanas e rurais, e a ação de traficantes e guerrilheiros ocorreu no país inteiro e com conotação ideológica", acrescenta. Segundo o analista, o México é um "caso único", devido a sua proximidade com os Estados Unidos.
Já o jornalista e economista mexicano Carlos Loret de Mola, autor do livro sobre o narcotráfico El Negocio, os governos devem coordenar suas medidas entre as áreas econômica e de defesa para "acabar" com os recursos dos criminosos.
"Os países concentraram o combate na relação entre policiais e ladrões, mas ela vai além disso", diz.
O mexicano Ernesto López Portillo Vargas, do Instituto para a Segurança e a Democracia, reforça a tese de que a polícia sozinha não vai resolver a questão. "São necessárias medidas sociais que gerem oportunidades para os que moram nas áreas carentes, alvo fácil dos traficantes", avalia.
A Colômbia foi assolada por cartéis de drogas nos anos 1980 e 1990 e ainda sofre com a ação de guerrilhas como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - que, segundo muitos especialistas, têm ligações próximas com o narcotráfico.
O México, por sua vez, vem sendo duramente castigado pela ação do narcotráfico, que deixou mais de 30 mil mortos nos últimos quatro anos em diversas cidades do país.

TETXTO COMPLETO NO SITE DA BBC BRASIL, mas esse trecho chama à atenção de nos focalizar no rpoblema da inclusão social e não na guerra entre estado e narcotraficantes.

VALDERRAMA


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

SABOTAGEMCHE12


             Meus caros autores do "SABOTAGEMCHE" li a última Edição publicada por vocês e não poderia deixar de dar razão as palavras do autor, pois nós(POPULAÇÃO POBRE DO BRASIL) somos a todo momento vítimas de todo tipo de preconceitos: por ser nordestino, negro, morar na periferia, ter um tempo muito curto de acesso a escola... Enfim, por todos esses rótulos que nos são imputados através de uma visão equivocada e falta de conhecimento da Elite que se consideram os NOVOS DONOS DA VERDADE..

         Agora vou comentar um pouco sobre a minha experiência com o BUDISMO e a sua maneira de encarar todos os tipos de condições adversas que nos trazem infelicidade. Antes de tudo e sempre segundo o BUDISMO poderíamos analisar as barreiras que nos são impostas do ponto de vista do CARMA, onde todas as situações, boas ou ruins advém do amadurecimento do nosso CARMA que nos acompanha desde tempos do início de nossa jornada nesse mundo. O BUDISMO afirma também que quando causas e condições se reúnem em nossa vida temos que passar por essas situações que foram criadas por nós mesmos, sendo oportunidades para purificarmos nosso CARMA, se encaradas de forma serena e paciente.

       Outro ponto interessante que o BUDISMO nos chama atenção é para o fato de como enxergamos as coisas de uma maneira errônea, pois geralmente nossa visão está sempre acompanhada de uma ignorância que é uma das principais causas dos nossos problemas, seguida do apego aos bens materiais e da raiva. Estes alias são considerados os três venenos da mente. A raiva (por exemplo)em nossos dias é a principal causa de muitos infortúnios. Quando estamos dominados pela raiva, ficamos a mercê da nossa mente e cometemos muitos atos impensados, o que vem a gerar vários tipos de sofrimento para nós e para os outros.

Entendendo e estudando estes princípios básicos, aos poucos começaremos a sentir compaixão por todos os seres, sabendo que eles agem por ignorância e como escravos de sua mente, sem nenhuma escolha.

DICAS :

A tradição Kadampa como é conhecida foi trazida para o ocidente pelo Geshe Kelsang Gyatso.

Venerável Geshe Kelsang Gyatso é um mestre de meditação plenamente realizado e um professor de budismo de renome internacional.

Geshe-la, como é afetuosamente chamado por seus alunos, foi inicialmente responsável pelo reflorescimento do Budismo Kadampa em nossa época.Desde oito anos de idade, Geshe-la estudou em importantes universidades monásticas do Tibete e recebeu o título de ‘Geshe’, que significa literalmente ‘amigo espiritual’. Sob a orientação do seu Guia Espiritual, Trijang Rinpoche, ele então passou os próximos 18 anos em retiros de meditação nos Himalaias.

Em 1977, ele aceitou um convite para ensinar no Centro de Meditação Kadampa Manjushri na Inglaterra, onde passou a viver e a dar ensinamentos e orientações a um grupo crescente de discípulos. Anualmente, Geshe-la dá ensinamentos e iniciações nos Festivais Kadampa Internacionais, que são freqüentados por milhares de pessoas de todos os lugares do mundo. Ele publicou uma série notável de livros sobre budismo e meditação, desde livros introdutórios básicos até avançados textos filosóficos e manuais de meditação. Geshe-la estabeleceu três notáveis programas de estudo e 1100 , centros e grupos em todo o mundo, treinou centenas de professores qualificados e uma crescente comunidade ordenada, e criou um projeto para construir Templos Budistas nas maiores cidades do mundo.

Em seus ensinamentos, Geshe Kelsang enfatiza a importância da meditação e de sua aplicação na vida diária, a necessidade de ser verdadeiramente feliz e como cultivar um bom coração para ajudar os outros – e ele demonstra essas qualidades perfeitamente na sua própria vida.

Mais informações no site www.kadampa.org

AUTOR: Claudemilsom, EMAIL: vieira_dimas@yahoo.com.br



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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

UMA IDEIA

O VERDADEIRO DESENVOLVIMENTO PARA A POPULAÇAO




           Falar em desenvolvimento pode a princípio ser uma tarefa fácil, porém, antes de continuar nessa tarefa, é necessário decidir a qual desenvolvimento estamos nos referindo, pois, segundo o dicionário AURÉLIO a palavra desenvolvimento significa; ato, processo ou efeito de desenvolver( -Se ). 2. Crescimento, progresso. Ficando claro que a idéia central da palavra desenvolvimento esta atrelada a crescimento, é comum ouvirmos das pessoas que cidade tal se desenvolveu; porque têm muitas indústrias, bastantes lojas, muitos carros e aumentou o seu PIB , mas não se questiona se todos tiveram acesso a todo esse desenvolvimento, por isso a necessidade de se debater sobre o verdadeiro desenvolvimento para a população.

       Mas é o professor da universidade federal do rio de janeiro Marcelo Lopes de Souza, que têm inúmeros trabalhos publicados na questão relacionada a pergunta: se desenvolvimento traz consigo qualidade de vida para a população inserida no local em que o mesmo ocorreu? Que traz uma grande contribuição para o debate sobre o verdadeiro desenvolvimento para a população.

          Para Souza(2000)desenvolvimento é quase sempre confundido com desenvolvimento econômico onde o que é importante é a capacidade de um país ou localidade produzir bens de capitais em detrimento de uma mudança para melhor das condições de sobrevivência da população ou seja uma melhoria na qualidade de vida da população local. Para ele desde a década de 50(2003) há uma preocupação com o desenvolvimento, porém, este é entendido como desenvolvimento econômico que visa somente à expansão dos lucros de uma elite, enquanto uma minoria vive a margem desse desenvolvimento, nas palavras do autor:


          O desenvolvimento, enquanto fenômeno social e entendido como um processo de mudança para melhor, pode ter seu conteúdo definido mediante metas como “melhoria da qualidade de vida”, “redução de iniqüidade”, “promoção do bem comum” ou outras, mas não simplesmente por meio de objetivo instrumentais como “crescer a uma taxa de 8% ao ano ou” diversificar o parque industrial. No entanto, sob a guarita de uma ideologia do desenvolvimento, (negrito do autor) ainda hoje hegemônica, privilegia-se, na conceituarão de desenvolvimento, exatamente sua dimensão econômica, levando a que se entronize um conceito que se define antes pelos meios, mediante os quais se pode aprimorar o modelo social capitalista, do que pelos fins que, de um ponto de vista social geral, deveriam nortear e dar continuidade à expressão mudança para melhor.(SOUZA, 2000, p19).


           O desenvolvimento da cidade ou desenvolvimento urbano também sofre a influência desse equivoco no qual há confusão do termo desenvolvimento sócio-espacial com desenvolvimento econômico, porém esse desenvolvimento econômico no meio urbano traz enormes problemas para a sua população, pois, ela fica a mercê da divisão das riquezas e sofre os maiores prejuízos que vão desde a ocupar as piores áreas no meio urbano, sofrer com a poluição e finalmente ser excluída do seu direito de ser tratada como um cidadão de direitos e deveres.

           Novamente quando se pensa em desenvolvimento, no caso da cidade; em desenvolvimento urbano(souza,2003), vem logo a idéia de um crescimento da cidade tanto horizontal como vertical, aumento do número de locais de lazer, a presença de shopping, grande presença crescente de indústrias e finalmente um aumento constante do PIB da cidade. Porém, segundo Souza(2003), esse crescimento da cidade, não significa o verdadeiro desenvolvimento urbano para a população, vejamos como ele argumenta:

         Só que... essa cidade é a mesma cidade onde o número de favelas aumenta vertiginosamente, onde as tensões recrudescem, onde a incorporação de novas áreas se deu, em grande parte, deixando um saldo ambiental negativo (destruição de manguezais, desmatamentos, aterros de lagunas...), onde a poluição (do ar, sonora, visual e hídrica ) vai se tornando, a cada dia, menos suportável, onde a renda está cada vez mais concentrada...(SOUZA,2003,p94 )

      Mas será que possamos sonhar que podia ser diferente, será que o atual pensamento da sociedade em sempre busca o lucro em detrimento de quem vive em condições precárias no sítio urbano. É possível que um dia os detentores do dinheiro e quem tem o poder de decisão lutarão para que se consolide um política privilegiadora do desenvolvimento urbano(Souza, 2003),aniquiladora das desigualdades sociais, uma política que garanta ao morador da cidade o direito a uma moradia digna, acesso a uma educação de qualidade inquestionável, uma saúde de acesso a todos, transporte acessível e de qualidade, liberdade de pensamento e de manifestar e adiquirir cultura e outros direitos pertencente ao cidadão, olhando ao nosso redor e realizando um trabalho histórico da sociedade podemos responder negativamente a essa questão, pois, a atual sociedade, que pode ser caracterizada como capitalista tem como principal ideal a luta incessante pelo lucro e a concentração de renda. E é novamente Souza (2003) que nos traz um argumento pertinente:

            Em uma sociedade capitalista, muito principalmente em uma país periférico ou semiperiférico, a riqueza material e cultural gerada é apropriada muito seletivamente, os impactos ambientais são de difícil domesticação e resultam de uma necessidade de produzir cada vez mais ( pois, sob o capitalismo, o crescimento econômico é um imperativo, e não crescer é, a longo prazo, fatal, para empresas assim para como para os países ) e a diversidade cultural e sócio-espacial é, com freqüência, vista antes como um estorvo pelas elites econômicas do que como um bem a preservar ( afinal, a diversidade cultural pode ser um obstáculo para a difusão de gostos padronizados, e a preservação da beleza cênica, da natureza e do patrimônio-arquitetônico, que pode ser considerada como útil para os interesses do próprio capital imobiliário no longo, pode ser um simples detalhe a ser conveniente ignorado no curto prazo).(Souza,2003,p94 )

             Se é difícil chegar a um verdadeiro desenvolvimento urbano(Souza, 2003), temos que ter em mente que o primeiro passo é gerar um debate em cima do problema em considerar somente o desenvolvimento econômico que consolida somente o lucro e a concentração de renda de uma elite. O debate não pode ser contra ao desenvolvimento econômico

COMANDANTE: VALDERRAMA

sábado, 16 de outubro de 2010

11ª EDIÇÃO

SABOTAGEMCHE11
OS DONOS DA VERDADE, (ALGUMAS PALAVRAS SOBRE ELES.)
                    Existem pessoas que se auto-intitulam “cidadãos de bem” e que têm na grande mídia total confiança, como um manual de vida a ser seguido. Uma mídia(jornais,televisão e internet) que quer passar para o pobre a ideia de que os mesmos são meros agraciados pelos favores de um governo populista, além de ignorantes e submissos, porque não votam em políticos “capazes” ou “melhor preparados" para governar o país.
          Eles, aqui vistos como os novos “donos da verdade”, para manter a sua posição econômica, ensaiam discursos onde saltam à vista o preconceito e o desprezo com os quais enxergam os pobres, qualificando os mesmos como pessoas dotadas de valores éticos e morais "questionáveis", enquanto que eles (os donos da verdade) são pessoas éticas, sérias e trabalhadoras. É o estilo de vida da classe média, que se pretende elite. Eles implicam com tudo que lembra o pobre: o modo de falar, de vestir, a música ouvida e principalmente o bairro onde os pobres moram, desencadeando assim um odioso preconceito de classe. 
                   Os “donos da verdade” assistem o Jornal Nacional, acham o Willian Bonner o máximo, e acreditam que a revista Veja é uma leitura indispensável. Na hora de repetir como um papagaio em que acreditam, não têm a capacidade de refletir ou condenar a grande mídia que é na maioria das vezes preconceituosa e esconde a verdade de um país onde predomina a desigualdade social. Os “donos da verdade”  confundem até a si mesmos, pois escondem as suas dificuldades financeiras, mas trabalham muito para manter seu custo de vida muito alto (não se interessam em cobrar dos políticos qualidade dos serviços públicos); detestam assistencialismo; vão a igreja todo final de semana, mantendo a “boa aparência”;  são contra o aborto, mas apóiam a pena de morte; reclamam sempre dos altos impostos, mas não vêem problema em subornar o guarda de trânsito; acham normal a violência contra o pobre, mas vestem branco e fazem passeatas pedindo paz quando a violência atinge um dos seus; é bastante preconceituoso com pessoas consideradas fora do seu padrão de "normalidade"; e sentem saudades do regime militar.
                  Por fim, esse grupo de pessoas que se consideram os novos “DONOS DA VERDADE”, os formadores de opinião, acreditam na ordem e no progresso e acham que esse papo de direitos humanos só é valido para eles que são “HUMANOS DIREITOS”. Resumindo: ESSES SÃO OS "CIDADÃOS DE BEM", QUE SE ACHAM ACIMA DO BEM E DO MAL. AUTOR: FÁBIO  fabiomartins95@yahoo.com.br
DICA: Nessa edição indicamos o cd, CONSTRUÇÃO de 1971 de CHICO BUARQUE, nele é possível sentir o verdadeiro CHICO ativista e compositor de primeira da música brasileira. Há neste cd, além da já clássica “Construção” até “Valsinha", parceria de CHICO com o poeta VINICIUS DE MORAES, enfim é um CD para se ouvir e ao mesmo tempo ter uma noção de como foram os anos de ditadura militar no Brasil(1954-1985). BLOG:http://valderramaleo.blogspot.com  e  www.twitter.com/sabotagemche
Contatos:  leomedrado@yahoo.com.br  e  lvmedrado@hotma

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

10ª EDIÇÃO

SABOTAGEMCHE10




          Quem diria que um simples PANFLETO com palavras de incentivo ao debate em relação as questões sociais chegaria na 10ª Edição, e para comemorar esse fato de uma maneira simples e mostrarmos que não só o nosso panfleto mais outras ações progressistas são importantes, fizemos uma pequena pesquisa. De maio a julho lemos e separamos alguns jornais impressos no Brasil e na região de Campinas/SP, onde chegamos à algumas conclusões:

1ª_ As noticias sobre o futebol ocupam o maior espaço, sejam os resultados dos jogos ou a vida pessoal dos jogadores.

2ª_ À política, é reservada poucas linhas e não há uma preocupação em mostrar todas as propostas por igual de todos os candidatos,( fato triste pois estamos em ano eleitoral ) e o que é pior, os jornais defendem determinados candidatos.

3ª_ A parte cultural dos jornais se restringem ao cinema e a filmes dos E.U.A com destaque aos escândalos das celebridades, há poucas noticias sobre a cultura popular Brasileira.

4ª _ Quase nada é citado pelos jornais sobre as desigualdades sociais no Brasil e a grande concentração de renda, diria que é difícil encontrar uma linha debatendo ou condenando esses fatos.

5ª _ Há um esquecimento, ou não querem os jornalistas escreverem sobre o abandono por parte do estado da educação de qualidade em nosso país, pois não observamos nenhuma noticia sobre a precariedade da educação no Brasil.

Foi uma pequena e simples pesquisa que tiramos algumas conclusões (lembramos que qualquer um pode fazer o mesmo e chegar a sua conclusão ). Podemos resumir com isso o seguinte: Os principais jornais, com exceções é claro ( principalmente os jornais mais populares ), seguem um modelo de noticias: FUTEBOL, FOFOCAS DAS CELEBRIDADES, VIOLÊNCIA E POLÍTICA DE MANEIRA SUPERFICIAL, não desejam levar a população a refletir sobre as questões importantes para sua vida e a da população do país, há uma falsa ilusão criada ou mascarada pela a mídia de que não vivemos num lugar onde é grande a desigualdade social e a concentração de renda nas mãos de poucos.

Temos que sempre questionar as noticias, pois os detentores da renda sempre tentarão criar um mundo mágico usando os jornais e a televisão, em que a população oprimida tem a falsa sensação de que tudo é lindo e maravilhoso, eles (a elite rica) não são bobos para querer que a população pobre veja o mundo como ele é; desigual e injusto., “ É O PÃO E O CIRCO PARA O POBRES.



DICAS: Um bom livro para entender a sociedade brasileira é : SOBRADOS E MUCAMBOS de 1936 do sociólogo GILBERTO FREYRE, uma visão histórica do Brasil que nos ensina muito sobre o porquê das desigualdades sociais no Brasil de hoje.

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O MUNDO UM ESPAÇO DE CONTRADIÇÕES

Milton Santos um dos maiores intelectuais do Brasil e do mundo.Ao ler sua obra e refletir sobre o seu pensamento me chama a atenção o fato dele querer nos levar a olhar para o espaço em que vivemos e perceber as contradições no Mundo. É necesário ficarmos sempre alerta no mundo, pois todas as ações que acontece tem uma função, nada é por acaso e os detentores do poder sabem enganar a população pobre do mundo.Com futebol e uma mídia com alto poder de distorcer os fatos, PÃO E CIRCO.
Há um masacaramento do mundo real em que o pobre as vezes não tem nem comida no prato, onde o emprego que consegue o fornece um salário insuficiente para viver com dignidade.
Nossa educação pública é um caso sério de abandono do serviço para a população pobre.
pode parecer revolta sem fundamento, mas não consigo notar nada de bom nesse mundo para a população pobre, fico muito revoltado e triste é necessário uma revolução a população pobre desse país sofre, hoje olhei para uma "favela" onde notei as casa de madeiras sem nenhum serviço público(água, esgoto, por exemplo) e depois passei no bairro de uma população com alto poder aquisitivo e me deu uma revolta. Algo tem que ser feito logo.
AGUARDEM A PRÓXIMA EDIÇÃO!!!!!!!!!!

sábado, 7 de agosto de 2010

MUNDO DA FANTASIA

                                              
                                                  MUNDO DA FANTASIA           

 Sempre que tenho uma ideia para escrever algo aqui no blog fico paralisado quando começo, pois me preocupo com os erros gramaticais e o medo dos outros lerem e criticarem, pois bem vou escrever sem me atormentar com esses fatos, depois eu peço desculpa se alguém ler( acho que ninguém entra nesse blog além de mim).
         Bom já me confessei, agora vou escrever a minha ideia. o nosso panfleto vai comemorar agora a sua 10ª edição e por isso resolvi escrever uma edição que mostrasse o porquê do nosso panfleto e ao mesmo tempo realizar uma pequena pesquisa sobre os assuntos abordados pela grande mídia, então começei a ler as capas dos principais jornais e a guardar umas dos  que eu acho nas ruas(me falta dinheiro para comprar), pois bem já guardei e li um montão de capas e até agora descobri que a elite realiza um processo de convecimento que leva a população pobre a pensar que vive num NUM MUNDO DA FANTASIA.
                  Bom vou escrever mais na próxima edição, não vou aqui entregar o resultado dessa minha louca pesquisa. Mas quanto a FANTASIA imposta pela elite posso falar algo, pois é só vermos que a população pobre, os oprimidos como dizia PAULO FREIRE não toma conhecimento das tramas da elite, eles tem uma fatia muito grande da renda e ao mesmo tempo deixam a população pobre "contente" e sem uma chama de revolta contra a opressão criando a falta  do que eu CHAMO DE MUNDO DA FANTASIA.
             desenvolvimento econõmico não é desenvolvimento social e a população pobre continua a margem da igualdade social, por isso começaremso uma campanha contra esse MUNDO DA FANTASIA imposto pela elite AGUARDEM!!!!!!!!!!! com fatos reais e pensamentos.

 até maissssssss

segunda-feira, 26 de julho de 2010

SABOTAGEMCHE9




           PABLO pode ser considerado apenas mais um lutador que enfrenta as barreiras impostas por uma elite detentora do poder. E aqui escrevemos um pequeno resumo de sua vida.
         PABLO nasceu no interior do país numa pequena cidade onde uma minoria da população detém 100% da renda e a grande maioria se quiser sobreviver tem que pedir esmola aos "coronéis" mandatários da cidade. Ele, impulsionado pelas leituras de livros emprestados de seus amigos "Rockeiros"(burgueses que estudavam na capital) e revoltado por trabalhar nos canaviais em condições desumanas recebendo um salário muito pequeno resolveu ir embora para a cidade grande.
        Ao chegar ele foi morar num pequeno quarto que dividia com mais pessoas numa pensão perto do centro, onde já estavam uns amigos de infância que residiam mais tempo na cidade grande. Ali PABLO se deparou com um mundo onde as pessoas não ligavam para as outras e se na sua cidade ele podia divertir-se nas ruas ou pulando no rio, na cidade grande tudo era comprado e se ficasse nas ruas até mais tarde levava uma geral da polícia, seguida de umas porradas e era chamado de "paraíba" vagabundo.
       PABLO logo descobriu que seria muito sofrida a sua vida naquele mar de pessoas ouvindo seus "mp3", algo que o intrigava muito, pois ficava pensado em como essas pessoas iriam adquirir conhecimento se não liam e nem conversavam entre si, duas coisas fundamentais na sua opinião para se conhecer o mundo em que vivemos e construir uma sociedade mais justa para todos. Nos primeiros dias ele foi para a biblioteca pública que tinha vários livros onde fez sua carterinha e começou a pegar livros emprestados, lá também fez várias amizades principalmente com uma galera que gostava de rock roll, eram jovens filhos de pais ricos que tinha uma certa rebeldia, mas nenhuma ideologia, havia exceções é claro, como Pedro que sabia tudo do movimento punk e pregava a igualdade entre todos os habitantes do planeta terra, PABLO e Pedro passavam um bom tempo conversando sobre política e a revolução cubana, tinham Ernesto che-guevarra como herói.
       E assim PABLO conseguiu com a ajuda dos livros a plantar as sementes para a realização de um dos seus sonhos que era estudar e entrar numa faculdade pública para adquirir conhecimento e lutar de alguma forma contra a desigualdades sociais. Os amigos o ajudaram amenizar um pouco a saudades de sua cidade natal. Agora só faltava achar um emprego, mas isso nós contaremos na PRÓXIMA EDIÇÃO DO SABOTAGEMCHE.



DICAS: Vem ai primeiro congresso de blogs progressistas do brasil, mais informação no site: www.baraodeitare.org.br



CONTATOS E INFORMAÇÕES: leomedrado@yahoo.com.br mande seu texto.


TWITER: www.twitter.com/sabotagemche

quinta-feira, 22 de julho de 2010

ENCONTRO DE BLOGUEIROS

Acontece nos dias 21 (sábado) e 22 (domingo) de Agosto em São Paulo,capital o 1°  ENCONTRO DE BLOGUEIROS PROGRESSISTA. Poderão se inscrever não apenas blogueiros, mas todos os interessados nas novas mídias sociaias.
A Programação completa e outras informações podem ser obtidas no site www. baraodeitare.org.br, nós do SABOTAGECHE estamos tentando participar.


PABLO

domingo, 18 de julho de 2010

LOGO MAIS UMA EDIÇÃO DO NOSSO PANFLETO

            Eu fico pensando que não tem mais o que fazer, o mundo vai continuar assim mesmo: uns com muito e outros  com pouco ou quase nada, e não tenho vontade de fazer nada para mudar essa situação( sei que o que eu faço é pouco ou quase nada, tenho apenas um panfleto e esse blog e minhas falas pelas ruas.) tenho nesses momentos de total falta de credibilidade de ficar assistindo de forma inerte o mundo passar sem fazer nada, tipo aquela música "deixa a vida me levar", afinal de conta eu tenho o que comer e alguns bens materiais, se dane os outros. mas ai sei lá,leio umas coisas, tipo a REVISTA CAROS AMIGOS, VEJO A BIBLIOGRAFIA DO NELSON MANDELA ou então repostagens como a de ontem no jornal onde crianças catavam lixo para comer e fico com vontade de fazer algo, não sei o que mas vou fazer, tá dificil.
    se não houver uma revolução no modelo capitalista as pessoas pobres vão sofrer sempre, algo tem que acontecer!!!!!!!

 LOGO MAIS UMA EDIÇÃO DO NOSSO PANFLETOOO A NONO EDIÇÃO!!!

sábado, 26 de junho de 2010


LUTAR, ESSE DEVERIA SER O FOCO DE TODO SER HUMANO NA TERRA, LUTAR PARA VIVER( ISSO SÓ A POPULAÇÃO POBRE DO MUNDO FAZ ), LUTAR POR UM MUNDO MELHOR PARA TODOS E NÃO SÓ PARA UMA ELITE CHEIA DE REGALIAS E A PRINCIPAL LUTA SERIA PELO FIM DAS  DESIGUALDADES SOCIAIS QUE ME DEIXA INDIGNADO. AS VEZES EU ME PERGUNTO POR QUE SERÁ   QUE A POPULAÇÃO EM GERAL NÃO FICA REVOLTADA CONTRA AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO MUNDO.
NÃO CONSIGO ENTENDER ESSAS PESSOAS QUE FICAM INERTE AO FATO COMPROVADO DE EXISTIR TANTAS PESSOAS PASSANDO FOME, EU POSSO NÃO LUTAR COMO DEVERIA SER A LUTA COM RESULTADOS PRÁTICOS, MAS DA MINHA MANEIRA EU TENTO, MAS AS PESSOAS( ESTUDANTES PRINCIPALMENTE ) NÃO FAZEM NADA E NEM DEBATEM O ASSUNTO É COMO SE FOSSE UMA SINA EM QUE AS PESSOAS DEVERIAM PASSAR E A ELITE  NÃO.
EU PERCEBO A ELITE E QUEM TEM PODER DE DECIDIR OU SIMPLISMENTE A POPULAÇÃO EM GERAL VIVENDO NUM MUNDO A PARTE DA REALIDADE ONDE A MUITAS PESSOAS COM DIFICULDADES DE VIVER. HÁ PESSOAS QUE ESTÃO SIMPLISMENTE ESPERANDO A SALVAÇÃO SEM CUIDAR DESSE MUNDO REAL.
A MINHA MAIOR INDIGNAÇÃO É PELO FATO DE NINGUÉM QUERER O DEBATE SOBRE A DESIGUALDADES SOCIAIS E FICAM DIZENDO QUE TODO POLÍTICO É LADRÃO, TAMBÉM CONCORDO QUE A CORRUPÇÃO NA POLÍTICA É GRANDE MAS REPITO VAMOS DEBATER PESSOAL, SÓ O DEBATE COM AS MAIS DIFERENTES IDEIAS É BENÉFICA PARA O MUNDO, NÃO VAMOS FICAR COM MEDO E INERTE DENTRO DE UMA CAVERNA A COMEMORAR O GOL DO BRASIL

COMANDANTE  VALDERRAMA


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Quando uma pessoa como o escritor saramago que nos últimos livros e palestras tentava sempre levar seus leitores e ouvintes a refletir sobre o mundo em que vivemos nos deixa, posso afirmar o quanto a nossa luta para a cabar com as desigualdades sociais fica muito mais complicada.
HOJE O NOSSO PANFLETO "SABOTAGEMCHE" FICOU TRISTE, MAS VAMOS LEVAR A LUTA CONTRA OPRESSÃO EM TODOS OS CANTOS DO PLANETA EM SUA HOMENAGEM.
ATÉ MAIS IRMÃO (18/06/2010).

VALDERRAMA

quinta-feira, 17 de junho de 2010

SABOTAGEMCHE


8



Esta edição do nosso panfleto é especial, pois publicamos um artigo de um colaborador que com sua experiência de vida e de suas leituras nos traz uma visão muito critica do mundo dos marginalizados pela sociedade. São palavras que nos levam a refletir e agir contra a elite opressora.



MANIFESTO



          EU sou um artista da rua. Você talvez já deve ter me visto pelos centros de PAULÍNIA, CAMPINAS, ou outras cidades da região. Eu fico nas calçadas das praças e na maioria das vezes sou invisível aos olhares de quem passa na correria do dia-a-dia, por isso eu lhe desculpo, se você nunca me viu, pois há pessoas que afirmam e defendem que eu não sou um artista e sim um vagabundo. Fabrico colares, peças em metal, artigos da cultura hippie e estou incluso numa cultura dita como marginal, pelos donos dos poderes que definem o que é, ou não, cultura, por isso, escrevo esse pequeno manifesto para expressar qual é a minha opinião em relação aos que vivem fora do “padrão”.

         Faço parte do mundo em que habitam e sobrevivem o pessoal do Hip-Hop (RAP,GRAFITE,DANÇA DE RUA), os Artesões e os moradores das periferias dos centros urbanos, somos uma classe que vive ás margens das leis. Tentamos expressar através da arte nosso sentimento e um pouco do nosso cotidiano. Eu, as vezes, penso que não queremos muito, sim, o nosso maior objetivo é que a sociedade nos vejam, com outros olhos, não queremos ser vistos como marginais e continuarmos a ser tratados como marginais por uma sociedade elitistas que não nos da nem espaço e oportunidade.

ESPAÇO: os fazedores de arte neste país estão cada vez mais perdendo espaço, o cerco está se fechando em nossa região, para quem trabalha na rua esta cada vez mais difícil, os municípios fazem suas próprias leis, passando por cima da lei federal, que é bem clara a respeito do ir e vir, temos o direito de nos expressar culturalmente, a nossa arte, temos este direito quebrado. Quando chegamos em uma cidade, para expor nosso artesanato, geralmente a policia chega junto com os fiscais da prefeitura e na maioria das vezes eles aprendem o nosso artesanato e só os temos de volta quando pagamos um taxa na prefeitura depois de enfrentarmos uma burocracia que todos conhecem quando o assunto é algum serviço público. Quando as pessoas presenciam os fiscais apreendendo nossos artesanatos, nos olham como quem cometeu algum crime, porém, não percebem que é da venda dos produtos confeccionados que obtemos o dinheiro para o sustento de nossa família.

Convoco a quem faz parte desta sociedade invisível(ARTITAS, MORADORES DO RUA, etc.), a ter uma postura de enfrentamento e se impor para exigir os seus direitos, temos que deixar de fechar os olhos perante as injustiças que ocorrem neste país. Eu defendo essa nova postura por entender que só assim é que nós, que fazemos parte desta cultura marginalizada passaremos a ser tratados como membro da sociedade como direitos e deveres.

A mesma elite que rotula a nós artistas e moradores de rua como não fazendo parte da sociedade é a que defendem a indústria cultural onde mulheres melancia, pêra e outras viram artistas a serviço do consumo, assim como afirmam que o nosso maior produto cultural e artista do Brasil, o futebol a serviço de empresas que visam somente o lucro.

BOM!!! ISSO É UM PEQUENO RESUMO DA MINHA OPINIÃO SOBRE A MARGINALIZAÇÃO DOS ARTISTAS E MORADORES DE RUA, E É O QUE EU SINTO TODO DIA NAS RUAS.

ASSINA: BETÃO UM ARTISTA DE RUA MARGINALIZADO// Email: betaomaranhao@hotmail.com



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CONTATOS: leomedrado@yahoo.com.br MANDE SEUS COMENTÁRIOS E CRITICAS.

domingo, 23 de maio de 2010

UM LIVRO, UM CLÁSSICO



EU TERMINEI DE LER ESSE LIVRO HOJE, FOI UMA LEITURA DAQUELAS QUE NÃO QUEREMOS ACABAR NUNCA E QUANDO CHEGA AO FINAL NOS PERGUNTAMOS PORQUE EU NÃO LI ESSE LIVRO ANTES.
     O LIVRO É "O GRANDE GATSBY" DE AUTORIA DO F. SCOTT FITZGARALD, UM CLÁSSICO QUE NARRA OS SONHOS E AS EXTRAVAGÃNCIAS DA ELITE ESTADUNIDENSE NO PÓS PRIMEIRA GUERRA , UMA ELITE QUE PODE SER COMPARADA COM OS BURGUESES DE HOJE, HABITANTES DE UM MUNDO DE FAZ DE CONTA ONDE TUDO É PERFEITO.
    É UMA LEITURA FÁCIL, MUITO BOA E ESTIMULANTE PARA PENSARMOS COMO A ELITE VIVE.
VALDERRAMA(UM LOUCO)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

         SABOTAGEM


7

          Estava eu como sempre em um projeto contra o sistema opressor quando me deparei com o artigo: A CIDADE E A NEGAÇÃO DO OUTRO de autoria do geógrafo LUCAS DE MELO MELGAÇO no site: www.comsciencia.br que comenta sobre a cidade como um espaço que ontem e hoje perpetua a exclusão social e ao ler o achei muito interessante por demonstrar de uma forma clara e com exemplos como a elite tenta de todas as formas se distanciar dos “diferentes”(a população pobre” principalmente), por isso resolvi escrever sobre ele e convidar todos a ler o original.
       Já no inicio o autor descreve como desde a sua formação a cidade foi concebida por um grupo de “iguais” que queriam ficar ricos e se afastarem dos “diferentes”: estrangeiros e prisioneiros de guerra, hoje segundo o autor ainda continua esse processo de segregação só que agora os “outros” são: nordestinos, prostitutas, mendigos e usuários de drogas. Em vários trechos do artigo há exemplos da negação do “outro” que passa a ser não só na fala e nas ações, mas se ‘materializa” no meio urbano como” na arquitetura das casas e apartamentos com as dependências de empregadas e as entradas e elevadores de serviço”. Ainda segundo o autor os condomínios se enquadra em grandes projetos urbanísticos em que o grande apelo publicitário é a exclusividade e o distanciamento do “outro”(pobre, mendigos, ladrões, etc.):O ideal de felicidade vendido pelos agentes imobiliários passa pelo conceito de que é bom aquilo que pode ser usufruído de modo individual ou no máximo por um grupo de “semelhantes”(elite rica),porém, ainda segundo o autor esses condomínios fechados teria a sua existência comprometida se não fosse os serviços prestados pelos “outros” que trabalham prestando serviços: ”Sem faxineiros, empregadas domésticas e porteiros, funções geralmente delegadas a nordestinos, negros e pobres, seria inviável a existência dos condomínio fechados nos moldes em que foram pensados.”
         O autor esclarece que a cidade e toda as suas estruturas visam a caracterizar os “indesejáveis” como pessoas não bem vindas ao convívio no meio urbana, pois há desde construções planejadas para afastar os “outros”(pobres, mendigos, negros, usuários de drogas, etc.)como câmaras de vídeo que os monitoram e quando há um roubo nos estabelecimentos da elite os culpados são sempre os “outros” e “nunca, por exemplo, um jovem morador do condomínio que faz pequenos furtos internos para manter seu vício em drogas.”
        Depois de argumentar de forma concisa sobre a forma excludente ontem e hoje do meio urbano o autor encera com o seguinte comentário: ”Pode se, então, concluir que a cidade de hoje, mais do que aquela do passado, nega ao outro a condição de cidadão, negação esta que tem na pobreza o seu principal argumento.”

ISSO É O QUE ACHEI DO ARTIGO LEIAM O ORIGINAL NO SITE:www.comsciencia.br

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contato: leomedrado@yahoo.com.br

domingo, 2 de maio de 2010

SABOTAGEMCHE (NOVA EDIÇÃO)

AGURDEM NOVA EDIÇÃO DO SABOTAGEMCHE!!!!!!!!!!!!COM A COLABORAÇÃO DE UM NOVO REVOLUCIONÁRIO!!!!!!!!
 AGUARDEMMMMMMMMMMMMMMMMM!!!

COMANDANTE VALDERRAMA

VOU ESCREVER ALGO

  ESTOU MUITO PREOCULPADO COM O QUE PODE ACONTECER ESSE ANO NO BRASIL, ANO DE COPA DO MUNDO É MUITO TEMIDO POR ESSE QUE VOS ESCREVE, POIS SE JÁ É DIFICIL LEVAR A POPULAÇÃO A UM DEBATE DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA SOCIEDADE IMAGINE NUM ANO EM QUE TODOS ESTARÃO EMOCIONADO COM A SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL E OS SEUS "GUEREIROS" DA FEROZ BATALHA DO CONSUMO DESENFREADO. HÁ EM TODAS AS LOJAS DE NOSSAS CIDADES SEMPRE UMA BANDEIRA COM AS CORES DA NOSSA BANDEIRA, DEREPENTE TODOS OS EMPRESÁRIOS VIRARAM UNS PATRIOTAS, QUE EMOÇÃO,!!!! COMO ELES AMAM O NOSSO PAÍS,PORQUE ELES NÃO LEMBRAM O QUE ACONTECEU NO SENADO RECENTEMENTE?
ATÉ EU QUE ME POLICIO PARA NÃO CHORAR DE EMOÇÃO POR UM GOL DE UM GUEREIRO AS VEZES ME PEGO DE OLHO NA TV A CHINGAR O GUERREIRO QUE PERDEU O GOL FEITO,POR ISSO ESSA MINHA PREOCULPAÇÃO,
NÃO CLAMO TODOS A DESLIGAREMA A TV E IREM LER UM LIVRO DE KARL MARX(APESAR QUE SERIA UM ATO MUITO BOM)ALGO QUE RECONHEÇO COMPLICADO ATÉ PARA QUEM GOSTA COMO EU, O QUE RECOMENDO É TERMOS UM POUCO DE REFLEXÃO E NÃO NOS DEIXARMOS LEVAR PELA EMOÇÃO DOS GOSL DOS GUEREIROS DA SELEÇÃO DE FUTEBOL,AFINAL TEMOS ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DO BRASIL E DEVEMOS ESTAR ATENTO AO DEBATE E AS PROPOSTAS POÍTICAS DOS CANDIDATOS.
É ISSO,,,, DESCULPA SE FUI CHATO, É QUE APESAR DE NÃO FAZER NADA PARA MUDAR ESSA SITUAÇÃO DE DESIGUALDES SOCIAS, POR DENTRO EU SINTO UMA GRANDE PREOCUPAÇÃO COM A SITUAÇÃO DE MISÉRIA DOS IRMÃOS.



quinta-feira, 29 de abril de 2010

HOJE!!!!!!!!


BOM, HOJE PAREI UM POUCO NA LEITURA DO LIVRO DA IZABEL ALENDE E COMEÇEI A LER A REVISTA "ROADIE CREW" SOBRE O BOM E VELHO ROCK PESADO.
  QUANDO ESTOU COM MUITO ÓDIO DA ELITE OPRESSORA EU OUÇO ROCK PESADO É MUITO BOM,, RECOMENDO, GOSTO DE ROCK DE PROTESTO MAS SEPULTURA E OUTRAS BANDAS PESADAS SEMPRE GOSTEI E A REVISTA É UMA ÓTIMA FONTE DE INFORMAÇÃO SOBRE MÚSICA DE PESO!!!!
 RECOMENDO A SUA LEITURA!!!!!!!
    É ISSO HOJE ESTOU LENDO ESSA REVISTA PARA QUE TODOS SAIBAM DAS AÇÕES DO AUTOR DESSE HUMILDE ESPAÇO DE REVOLUÇÃO!!!!!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

HOJE EU PENSO ISSO....


A CASA DOS ESPÍRITOS
  ESTOU PENSANDO QUE NÃO HÁ MAIS COMO REVERTER ESSA SITUAÇÃO DE DESIGUALDADES SOCIAIS, POIS PARECE QUE TEMOS UMA CONSPIRAÇÃO PARA EVITAR UMA REVOLUÇÃO SOCIAL.
         NÃO SEI SE ESTOU CERTO QUANTO A ISSO, ESPERO SER APENAS UM MOMENTO DE FRUSTAÇÃO.
         ESTOU LENDO "A CASA DOS ESPÍRITOS" DE IZABEL ALENDE. UM RELATO DA SOCIEDADE LATINO AMERICANA, AMBIENTADO NO CHILE DE SALVADOR ALENDE E DO FILHO DA MÃE DO PINOCHET, MUITO LOUCO RECOMENDOOOOOO.

terça-feira, 20 de abril de 2010

UM ARTIGO INTERESSANTE

                   ARTIGO DO SITE :WWW.CARTAMAIOR.COM.BR


Paulo Freire, direito à comunicação e PNDH3

Treze anos depois de sua morte, talvez nem mesmo Paulo Freire imaginasse que continuássemos de tal forma atrasados em relação a um direito tão fundamental para a pessoa humana como o direito à comunicação.
                        Venício Lima
         O Alice Kaplan Institute for the Humanities da renomada Northwestern University, que fica em Evanston, na região metropolitana de Chicago, liderou a realização de um grande evento para celebrar os 40 anos de publicação do livro "Pedagogia do Oprimido", de Paulo Freire, nos Estados Unidos. Entre os vários parceiros estavam o Center for Global Culture and Communication e The Graduate School [cf. http://www.humanities.northwestern.edu/news/workshoppage2.html].
              Na verdade, a edição americana do "Pedagogia do Oprimido" foi a primeira de manuscrito concluído em 1968, no exílio chileno, que só veio a ser publicado no Brasil, pela Paz e Terra, em 1974, durante os anos de “abertura lenta, gradual e segura” do general Ernesto Geisel. O livro já havia saído em inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, grego, holandês e em Portugal. Desde então, foi publicado em sucessivas edições em todo o planeta e continua sendo objeto de estudos em disciplinas tão diversas como, por exemplo, teologia e teatro.
                          Direito à comunicação
          Além de ser a obra mais significativa do pensamento de Freire, "Pedagogia do Oprimido" apresenta uma síntese da teoria da comunicação dialógica, inicialmente desenvolvida no ensaio "Extensão ou Comunicação?", [original de 1968, publicado no Brasil em 1971], que assenta as bases para o que se tornaria o conceito de direito à comunicação.
                Freire recorre à raiz semântica da palavra comunicação e nela inclui a dimensão política da igualdade, a ausência de dominação. Para ele, comunicação implica um diálogo entre sujeitos mediados pelo objeto de conhecimento que por sua vez decorre da experiência e do trabalho cotidiano. Ao restringir a comunicação a uma relação entre sujeitos, necessariamente iguais, toda “relação de poder” fica excluída. O próprio conhecimento gerado pelo diálogo comunicativo só será verdadeiro e autêntico quando comprometido com a justiça e a transformação social. A comunicação passa a ser, portanto, por definição, dialógica, vale dizer, de “mão dupla”, contemplando, ao mesmo tempo, o direito de ser informado e o direito à plena liberdade de expressão.
                 As implicações do conceito articulado por Freire 40 anos atrás representam hoje um direito à comunicação que garanta a circulação da diversidade e da pluralidade de idéias existentes na sociedade, isto é, a universalidade da liberdade de expressão individual. Essa garantia tem que ser buscada tanto “externamente” – através da regulação do mercado (sem propriedade cruzada e sem oligopólios; priorizando a complementaridade dos sistemas público, privado e estatal) – quanto “internamente” à mídia – através do cumprimento dos Manuais de Redação que prometem (mas não praticam) a imparcialidade e a objetividade jornalística. E tem também que ser buscada na garantia do direito de resposta como interesse difuso, no direito de antena e no acesso universal à internet, explorando suas imensas possibilidades de quebra da unidirecionalidade da mídia tradicional pela interatividade da comunicação dialógica.
     PNDH3 e autoritarismo
              Enquanto a obra e o pensamento de Freire são celebrados no exterior, na sua terra, a terceira versão do Plano Nacional de Direitos Humanos, em particular, a única diretriz que propõe um conjunto de ações para implementar o direito à comunicação, sofre um processo de satanização por parte da grande mídia. É como se a proposta representasse o derradeiro passo antes do autoritarismo e do conseqüente fim das liberdades no país.
         Treze anos depois de sua morte, talvez nem mesmo Paulo Freire imaginasse que continuássemos de tal forma atrasados em relação a um direito tão fundamental para a pessoa humana como o direito à comunicação.
             No Brasil, os grupos dominantes ainda consideram que liberdade de expressão é igual a liberdade de imprensa e que esta é aquela que apenas algumas famílias, muitas vezes vinculadas a oligarquias políticas regionais e locais, desfrutam. Qualquer proposta que tente alterar este estado de coisas é, no mínimo, acusada de autoritária e stalinista.

Afinal, quem o verdadeiro e único sujeito do direito à comunicação? Tristes tempos.





Venício Lima é Pesquisador Sênior do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da Universidade de Brasília - NEMP - UNB







terça-feira, 13 de abril de 2010

RESUMO DA NOVA EDIÇÃO DO SABOTAGEMCHE

SABOTAGEMCHE7








           


                    Ler é um ato que nos torna livre e mais consciente do mundo onde vivemos para não sermos escravos e questionar-mos quem governa e decide a as ações em nossa sociedade. É necessário sempre ler-mos bons livros de fonte confiável, mas o bom e velho livro impresso em papel esta perdendo espaço para a Internet que é considerada por muitos uma terra sem dono, por isso nessa edição do SABOTAGEMCHE indicamos algumas leitura na Internet, nunca esquecendo que o livro impresso continua sendo a melhor opção como fonte de conhecimento e a Internet precisa de cuidado ao usá-la com uma alternativa para esse fim. LOGO VOCÊ IRÁ CONFERIR A EDIÇÃO COMPLETA ,ESTAMOS FINALIZANDOOOOO

sexta-feira, 9 de abril de 2010



                        SABOTAGEMCHE

               Parece que estamos em uma situação de colapso no mundo, uma sensação de medo do futuro provocada quando acompanhamos as notícias pelos jornais e televisão, porém se olharmos criticamente alguns desses fatos tiramos algumas conclusões esclarecedora sobre esses acontecimentos e a desigualdade social no brasil e no mundo.
             O primeiro dos fatos discutidos e divulgados pela imprensa de grande circulação(Jornais e TV) é a CRISE FINANCEIRA que se iniciou nos ESTADOS UNIDOS( não vou explicar aqui a crise e nem se a mesma existe ou não, pois o papel desse PANFLETO é somente de levar ao DEBATE), diante do que eu ouvi e li, eu simplesmente me pergunto QUE CRISE? QUEM ESTÁ EM CRISE? Pois até onde eu sei a população pobre no brasil e no mundo sempre esteve em CRISE seja ela financeira ou por falta de oportunidade de conseguir um emprego digno. Então para esse senhores da grande imprensa eu digo que os mesmos estão atrasados quando falam em CRISE e que devem ler um pouco de história, assim como olhar o povo que vive na periferia das grandes cidades no mundo.
                   O segundo assunto comentado e temido é A GRIPE A H1N1(não falarei da mesma aqui, pois é só olharmos para o lado que veremos um cartaz ou alguém comentando sobre a gripe),também não vou aqui dizer que é mentira, pois está claro o quanto é um assunto importante, porém a grande discussão que o assunto da GRIPE A H1N1 nos chama a fazer é quem está mais vulnerável perante a mesma, pois segundo os médicos ela é mais perigosa para quem está com o sistema imunológico baixo (ou seja os pobres que tem uma alimentação precária, por exemplo) ela(GRIPE A N1N1) também demonstra como o sistema público de saúde no brasil é precário, onde a população pobre demora para ser atendida com uma qualidade comprometida.
                Enfim, são pontos que demonstram o quanto a grande mídia não leva em conta na hora de publicar as informações, pois ela esta geralmente do lado da elite que explora os pobres e não deseja um questionamento dessa situação de dominação e exploração dos despossuídos do mundo.
       DICAS : Indicamos nesta edição a leitura de PEDAGOGIA DO OPRIMIDO de PAULO FREIRE um livro em que o autor escreve sobre os oprimidos e como que a "palavra ajuda o homem a torna-se homem", é um livro onde possibilita a quem o ler perceber que a mudança na situação de desigualdade social no brasil e no mundo não muda porque entre outras coisas há uma elite "OPRESSORA" que não deseja tal mudança, cabendo aos oprimidos fazerem a revolução "através da decodificação da palavra". Nas palavras de PAULO FREIRE um livro aos "ESFARRAPADOS DO MUNDO E AOS QUE NELES SE DESCOBREM E, ASSIM DESCOBRINDO-SE, COM ELES SOFREM, MAS, SOBRETUDO, COM ELES LUTAM".
       OUTRA DICA: é o filme DIÁRIOS DE MOTOCICLETA de WALTER SALLES, um filme que narra a viagem de CHE GUEVARRA pela América do sul antes da revolução de 1959, muito bom para ter uma noção da desigualdade social nessa parte do continente.

Mande seu texto para leomedrado@yahoo.com.br(que gere o debate sem atacar sem prova pessoas ou instituições)

VISITE O NOSSO BLOG:http://valmiran.sousa.zip.net E DEIXE SEU COMENTÁRIO.

EM HOMENAGEM AO CHEGUEVARA AGORA SOMOS SABOTAGEMCHE.

                Pedalar e constatar como a humanidade vive refém da imposição do sistema capitalista que beneficia a elite, há um discurso proferido pelos donos dos poderes da necessidade do carro. Há momentos onde me questiono se não existe mais carros do que gente, eu observo todos os dias quando retorno do serviço pedalando essa minha amiga ai da foto o quanto o ser humano se transforma ao emtrar dentro de um carro,eles não respeitam o ser humano e dependendo do momento chamam o pedestre de burro por estar atrapalhando o trânsito o CARRO PASSA A SER MAIS IMPORTANTE QUE O HOMEM.
           EU com minha bike enfrento essa ignorância todos os dias, às vezes fico cara a cara com a morte quando um jovem dentro do carro não para e deixa eu passar, isso é demais para ele, afinal na sua concepção e de muitos A MÁQUINA É MAIS IMPORTANTE QUE O HOMEM, porém há os heróis da resistência que me deixam ír, há esses eu agradeço com um aceno e com um soriso. SERÁ QUE UM DIA FICAREMOS TODOS DENTRO DE UMA CARAPAÇA DE FERRO DISTANTE DO PRÓXIMO? EU ACREDITO DA NÃO CONCRETIZAÇÃO DISSO, MESMO QUE PAREÇA DIFICIL ENFRENTAR A DITADURA DOS CARROS.
           Esse é o melhor CD DO MUNDO quando estou com vontade de desistir desse mundo onde há pessoas que não sabem viver solidariamente eu começo ouvir esse cd e constato que há sim um fio de esperança no mundo. O NIRVANA foi a melhor banda do cenário gruje dos anos 90 e representou  a trilha sonora da minha vida o ouço sempre da primeira a última música.  

quinta-feira, 8 de abril de 2010

    A melhor banda do brasil: LEGIÃO URBANA aqui na sua formação clássica: DADO,MARCELO BONFÁ,RENATO RUSSO E RENATO ROCHA, Sempre recomendo ouvir são letras que demonstram o melhor do rock roll nacional 
SABOTAGEM CHE6




        Nessa edição comentaremos sobre um livro em que a autora: AGNES HUMBERT narra como ela e um grupo de pessoas indignadas com a ocupação da França pelo exército de ADOLF HITLER, criaram um jornal com o nome RESITÊNCIA contra esse governo opressor. Será um pequeno resumo a partir da minha leitura, mas recomendo á todos se possível procurem o lé-lo, para terem a sua própria opinião. A escolha desse livro é porque o mesmo narra uma união de pessoas que tiveram a coragem de criar seu próprio meio de informação e luta contra a opressão.

O livro cujo título é: RESISTÊNCIA, A história de uma mulher que desafiou Hitler da EDITORA NOVA FONTEIRA é um relato da Autora AGNES HUMBERT desde as reuniões do grupo que teve a idéia de criar um jornal chamado RESISTÊNCIA para denunciar a ocupação do exército comandado por ADOLF HITLER na FRANÇA entre 1941 e 1945 até a prisão do grupo e os momentos em que a autora passa nos campos de concentração na FRANÇA e ALEMANHA onde segundo suas palavras ela e as suas companheiras são tratadas como algo que não merece o mínimo de compaixão.

As prisioneiras são levadas para as fábricas dos aliados e colaboradores do regime nazista comandado por ADOLF HITLER, são obrigadas a trabalharem em jornadas de mais de 12 horas por dias e em máquinas que a qualquer hora podem ocasionar acidentes com produtos químicos ou ferros cortantes. Os relatos da autora são chocantes como esses em que ela comenta sobre sua amiga do campo de concentração na Alemanha: ”Doentes ou não, é preciso ir à fábrica, ainda que isso signifique a morte. Mesmo totalmente cegas como Henriquette, as mulheres são levadas a um porão, onde ficam no escuro, com uma cama de estrado sem colchão para repousar e um cobertor sujo.” Ou quando comenta sobre sua aparência: ”não ouso mais me olhar no espelhinho do banheiro; pareço uma mulher de setenta anos. Estou encurvada, com a pele amarela - como a de todas as minhas companheiras – os olhos encovados e emagreço a cada dia.” Mesmo com toda a opressão que a autora passa, em nenhum momento a mesma desiste de lutar e continua acreditando que haverá dias melhores, por isso recomendamos a sua leitura, pois, afinal o nosso panfleto é ao mesmo tempo um meio de informação imparcial e de levar as pessoas dicas de fontes de informações que as leve a questionário a desigualdades sociais no mundo.

OUTRAS DICAS:

LULA O FILHO DO BRASIL é uma ótima opção no cinema (feche os olhos para as empresas patrocinadoras no começo do filme), pois mostra a história de vida do lula que se confunde com a de muitos brasileiros como a desse que escreve esse panfleto. Mesmo que você não concorde com a sua política como presidente o filme é bom por ser um relato histórico principalmente do período de ditadura militar (1964-1985) que o Brasil passou onde imperava a repressão e que a elite insiste em desmentir. O SABOTAGEMCHE recomenda a sua ida ao cinema para ver o Brasil do nordeste a são Paulo.

. Na internet recomendamos o site da revista caros amigos www.carosamigos.com.br onde é possível ter contato com textos de autores que denunciam a repressão, a revista tenta manter um jornalismo imparcial algo muito difícil de encontrar nesse mundo.

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