quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

UMA CONVERSA, UM SONHO

                Não estavam apenas os dois naquele lugar inusitado e ao mesmo tempo "louco", numa ocasião sem muita importãncia. Emitiram poucas palavras, apenas as que a situação exigia, mas foi um momento intenso e até mágivo para ele e certas pessoas. aquelas que como ele tem um olhar poético onde conseguem ver a beleza nas ocasiões mais simples da vida.
          Há como a vida é louca pensou o SOL um dos prontagonista desse momento, pois ele não entende o motivo de sua alegria proporcionada pela aquela ocasião onde a LUA, sua irmã no universo apareceu diante dos seus olhos e o levou a constatar como a coisa mais bonita e perfeita no mundo.
          Agora ele o SOL a fonte de toda a energia da terra e que há muito perdeu a esperança dos habitantes daquela nave, estava ali a recordar a ocasião onde o mesmo ficou perto da LUA pela primeira vez sentindo uma vontade de cantar uma música, declamar uma poesia para a lua e gritar que sente uma felicidade enorme em sua vida algo novo para ele.
           Não, o SOL pensava, isso não pode acontecer ele e a LUA são coisas distintas, assim como o RICO QUE TEM TUDO E O POBRE CARENTE DAS COISAS MAIS SIMPLES PARA UM SER VIVO DAR CONTINUIDADE A SUA VIDA. Por isso era melhor ele esquecer e continuar a sua vida isoladamente e com ódios das pessoas que oprime os outros com suas regras absurdas. Porquê o SOL não pode viver com a LUA?

valderrama 08/01/11

MUNDO DESIGUAL

O que está em causa



Depois de décadas de “ajuda ao desenvolvimento” por parte do Banco Mundial e do FMI, um sexto da população mundial vive com menos de 77 centavos por dia. O que vai acontecer a Portugal (no seguimento do que aconteceu à Grécia e à Irlanda e irá acontecer à Espanha, e talvez não fique por aí) aconteceu já a muitos países em desenvolvimento. A intervenção do FMI teve sempre o mesmo objetivo: canalizar o máximo possível do rendimento do país para o pagamento da dívida. A “solução da crise” pode bem ser a eclosão da mais grave crise social dos últimos oitenta anos. O artigo é de Boaventura de Sousa Santos.



Boaventura de Sousa Santos

Portugal é um pequeno barco num mar agitado. Exigem-se bons timoneiros mas se o mar for excessivamente agitado não há barco que resista, mesmo num país que séculos atrás andou à descoberta do mundo em cascas de noz. A diferença entre então e agora é que o Adamastor era um capricho da natureza, depois da borrasca era certa a bonança e só isso tornava “realista” o grito de confiança nacionalista, do “Aqui ao leme sou mais que eu…”.


            Hoje, o Adamastor é um sistema financeiro global, controlado por um punhado de grandes investidores institucionais e instituições satélites (Banco Mundial, FMI, agências de avaliação de risco) que têm o poder de distribuir as borrascas e as bonanças a seu bel-prazer, ou seja, borrascas para a grande maioria da população do mundo, bonanças para eles próprios. Só isso explica que os 500 indivíduos mais ricos do mundo tenham uma riqueza igual à da dos 40 países mais pobres do mundo, com uma população de 416 milhões de habitantes. Depois de décadas de “ajuda ao desenvolvimento” por parte do BM e do FMI, um sexto da população mundial vive com menos de 77 cêntimos por dia.
                     O que vai acontecer a Portugal (no seguimento do que aconteceu à Grécia e à Irlanda e irá acontecer à Espanha, e talvez não fique por aí) aconteceu já a muitos países em desenvolvimento. Alguns resistiram às “ajudas” devido à força de líderes políticos nacionalistas (caso da Índia), outros rebelaram-se pressionados pelos protestos sociais (Argentina) e forçaram a reestruturação da dívida. Sendo diversas as causas dos problemas enfrentados pelos diferentes países, a intervenção do FMI teve sempre o mesmo objetivo: canalizar o máximo possível do rendimento do país para o pagamento da dívida. No nosso contexto, o que chamamos “nervosismo dos mercados” é um conjunto de especuladores financeiros, alguns com fortes ligações a bancos europeus, dominados pela vertigem de ganhar rios de dinheiro apostando na bancarrota do nosso país e ganhando tanto mais quanto mais provável for esse desfecho.
                E se Portugal não puder pagar? Bem, isso é um problema de médio prazo (pode ser semanas ou meses). Depois se verá, mas uma coisa é certa: “as justas expectativas dos credores não podem ser defraudadas”. Longe de poder ser acalmado, este “nervosismo” é alimentado pelas agências de notação: baixam a nota do país para forçar o Governo a tomar certas medidas restritivas (sempre contra o bem-estar das populações); as medidas são tomadas, mas como tornam mais difícil a recuperação econômica do país (que permitiria pagar a dívida), a nota volta a baixar. E assim sucessivamente até a “solução da crise”, que pode bem ser a eclosão da mais grave crise social dos últimos oitenta anos.
         Qualquer cidadão com as naturais luzes da vida, perguntará, como é
possível tanta irracionalidade? Viveremos em democracia? As várias declarações da ONU sobre os direitos humanos são letra morta?
 
(*) Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal).

O TEXTO INTEGRAL PODE SER CONFERIDO EM http://www.cartamaior.com.br/









terça-feira, 18 de janeiro de 2011

UMA BREVE AULA DO EMIR SADER SOBRE O CAPITALISMO

Capitalismo: o que é isso?


        As duas referências mais importantes para a compreensão do mundo contemporâneo são o capitalismo e o imperialismo.
         A natureza das sociedades contemporâneas é capitalista. Estão assentadas na separação entre o capital e a força de trabalho, com aquela explorando a esta, para a acumulação de capital. Isto é, os trabalhadores dispõem apenas de sua capacidade de trabalho, produzir riqueza, sem os meios para poder materializa-la. Tem assim que se submeter a vender sua força de trabalho aos que possuem esses meios – os capitalistas -, que podem viver explorando o trabalho alheio e enriquecendo-se com essa exploração.
          Para que fosse possível, o capitalismo precisou que os meios de produção –na sua origem, basicamente a terra – e a força de trabalho, pudessem sem compradas e vendidas. Daí a luta inicial pela transformação da terra em mercadoria, livrando-a do tipo de propriedade feudal. E o fim da escravidão, para que a força de trabalho pudesse ser comprada. Foram essas condições iniciais – junto com a exploração das colônias – que constituíram o chamado processo de acumulação originaria do capitalismo, que gerou as condições que tornaram possível sua existência e sua multiplicação a partir do processo de acumulação de capital.
        O capitalismo busca a produção e a comercialização de riquezas orientada pelo lucro e não pela necessidade das pessoas. Isto é, o capitalista dirige seus investimentos não conforme o que as pessoas precisam, o que falta na sociedade, mas pela busca do que dá mais lucro.
         O capitalista remunera o trabalhador pelo que ele precisa para sobreviver – o mínimo indispensável à sobrevivência -, mas retira da sua força de trabalho o que ele consegue, isto é, conforme sua produtividade, que não está relacionada com o salário pago, que atende àquele critério da reprodução simples da força de trabalho, para que o trabalhador continue em condições de produzir riqueza para o capitalista. Vai se acumulando assim um montante de riquezas não remuneradas pelo capitalista ao trabalhador – que Marx chama de mais valia ou mais valor – e que vai permitindo ao capitalista acumular riquezas – sob a forma de dinheiro ou de terras ou de fábricas ou sob outra forma que lhe permite acumular cada vez mais capital -, enquanto o trabalhador – que produz todas as riquezas que existem – apenas sobrevive.
          O capitalista acumula riqueza pelo que o trabalhador produz e não é remunerado. Ela vem por tanto do gasto no pagamento de salários, que traz embutida a mais valia. Mas o capitalista, para produzir riquezas, tem que investir também em outros itens, como fábricas, máquinas, tecnologia entre outros. Este gasto tende a aumentar cada vez mais proporcionalmente ao que ele gasta em salários, pelo peso que as máquinas e tecnologias vão adquirindo cada vez mais, até para poder produzir em escala cada vez mais ampla e diminuir relativamente o custo de cada produto. Assim, o capitalista ganha na massa de produtos, porque em cada mercadoria produzida há sempre proporcionalmente menos peso da força de trabalho e, por tanto, da mais valia - que é o que lhe permite acumular capital.
       Por isso o capitalista está sempre buscando ampliar sua produção, para ganhar na competição, pela escala de produção e porque ganha na massa de mercadorias produzidas. Dai vem o caráter sempre expansivo do capitalismo, seu dinamismo, mobilizado pela busca incessante de lucros.
         Mas essa tendência expansiva do capitalismo não é linear, porque o que é produzido precisa ser consumido para que o capitalista receba mais dinheiro e possa reinvestir uma parte, consumir outra, e dar sequencia ao processo de acumulação de capital. Porém, como remunera os trabalhadores pelo mínimo indispensável à sobrevivência, a produção tende a expandir-se mais do que a capacidade de consumo da sociedade – concentrada nas camadas mais ricas, insuficiente para dar conta do ritmo de expansão da produção.
          Por isso o capitalismo tem nas crises – de superprodução ou de subconsumo, como se queira chamá-las – um mecanismo essencial. O desequilíbrio entre a oferta e a procura é a expressão, na superfície, das contradições profundas do capitalismo, da sua incapacidade de gerar demanda correspondente à expansão da oferta.
                 As crises revelam a essência da irracionalidade do capitalismo: porque há excesso de produção ou falta de consumo, se destroem mercadorias e empregos, se fecham empresas, agudizando os problemas. Até que o mercado “se depura”, derrotando os que competiam em piores condições – tanto empresas, como trabalhadores – e se retoma o ciclo expansivo, mesmo se de um patamar mais baixo, até que se reproduzam as contradições e se chegue a uma nova crise.
         Esses mecanismos ajudam a entender o outro fenômeno central de referência no mundo contemporâneo – o imperialismo – que abordaremos em um próximo texto.



Postado por Emir Sader às 03:10

SEBO II ( DISCOS DE VINIL)

             

         
             Os Discos de Vinil, algo de grande valor para quem como eu não vive sem música. Pois bem, comprei recentemente dois Discos de Vinil que irei comentar um pouco sobre eles.
            O primeiro Disco é um do GONZAGUINHA DE 1979, com esse já são dois do artista que tenho, gosto muito de suas músicas e me agrada um compositor como ele que canta suas próprias composições. O disco tem o título: GONZAGUINHA DA VIDA com as músicas: JOÃO DO AMOR (gostei dessa letra e a ouvi vária vezes) e outras músicas que recomendo para quem gosta dessa arte do homem. Há o aclássico de autoria do seu pai LUIZ GONZAFGA, cantada pelos dois, A VIDA DO VIAJANTE fato grantificante do Disco.
           O outro Disco de Vinil é uma obra de um artista que ouço sempre, é o Disco O DIA QUE A TERRA PAROU de RAUL SEIXAS que não tenho palavras para comentar a minha felicidade ao aduiri-lo, mas afirmo ser um das melhores obra de arte da música Brasileira.

Valderrama 03/01/11

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

SEBO

                    Hoje fui num SEBO uma coisa que me faz contente nesse mundo, fico perdido quando estou nesse mar de LIVROS, REVISTAS,CDs, DVDs e DISCOS DE VINIL todos usados por pessoas que em um determinado momento de suas vidas adquiriram essas obras da arte humana. Gosto principalmente da área reservada para a Geofrafia meu interesse nessa vida, porém onde eu fico o maior tempo é no local dos DISCOS DE VINIL, Há!! os antigos bolachões, hoje desprezados e trocados por CDs e os MP3 da vida. Pois bem, sempre levo um livro é claro, mas o DISCO DE VINIL é sagrado.
               Nesse sebo comprei 2 livros, um sobre CLIMATOLOGIA cujo o título é: EL NINO, O FENÔMENO CLIMÁTICO DO SÉCULO  de autoria de JOSÉ FÁTIMA DA SILVA, metereologista e um dos grandes especialistas do clima no Brasil, cuja a justificação para o livro foi: 
          
                    "fenômeno el nino tem despertado a atençaõ de cientistas, pesquisadores e do público em geral. Isto porque esta manifestação da natureza tem sido responsabilizada por diferentes efeitos sobre o clima global com reflexos no cotidiano das pessoas e nas cadeias produtivas"Pg13.
                 
                       Eu o comprei por gostar do assuntoe ser um leigo no assunto.
                Também comprei o livro PAULA de ISABEL ALENDE uma autora que passei a ser um admirador e leitor voraz. Segundo a autora:
             
                          "as páginas do livro foram escritas durantes horas intermináveis, nos corredores de um hospital de Madri e num quarto de hotel onde morei vários meses ( Dezembro de 1994, quando minha filha PAULA adoeceu gravemente e, pouco depois entrou em coma)".

            Estou ansioso para começar a ler.

BOM JÁ ESCREVI DEMAIS, DEPOIS COMENTO SOBRE OS DISCOS DE VINIL

Valderrama, 05/01/11 AO SOM DE EDU LOBO( DISCO DE VINIL DE 1982)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

PRIMEIRA PRESIDENTA DO BRASIL

              
                  Bom, mesmo que a direita não "queira" ou relute em não afirmar, a eleição de Dilma para presidenta do Brasil é um dos maiores e importantes foto histórico de nosso país "machista' e desigual entre Homens e Mulheres nos que diz respeito a direitos.
          Ao assistir passagem  do governo de Lula para Dilma fiquei com os olhos cheios de lágrimas. Chorei ao ver a saída do Lula e a posse de Dilma, pois foram oito anos em que o Brasil foi comandado por nordestino e torneiro mecânico, talvez a minha emoção seja pelo fato de eu também ser do Nordeste e um militante de esquerda, mas principalmente porque é notório como o Brasil mudou no governo Lula, não houve a tão sonhada igualdade de renda mas um início de um processo de inclusão social de muitos Brasileiros, teve também corrupção mas como disse um amigo 80% de pessoas que aprovam o governo Lula não riam deixar se enganar.
   agora é aguardar o governo de DILMA, UM GUERILHEIRA.  EU SOU OTIMISTA.

VALDERRAMA  01/01/11


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

"DISCOS DE VINIL"

                
                    Comprei vários discos de vinil essa semana dos mais variados títulos e genêros musicais: foram eles: KID ABELHA E OS ABÓBORAS SELVAGENS,DURAN DURA e outros num brechó por um preço bem mais acessível e os ouvi nesse último dia do ano de 2010 para tentar abafar um pouco o barulho dos fogos que as pessoas insistem em soltar. Será que as mesmas não compreendem a inexistência de uma homogeneização de gostos, pois há pessoas ociosas para dosrmir ou então se divertir de uma maneira mais silenciosa.
             Pois bem no meio desses discos de vinil eu tive uma grata surpresa de comprar e ouvir nesse dia que algumas pessoas acham especiais(na minha opinião é apenas um dia como qualquer outro) o disco OSWALDO MONTENEGRO AO VIVO 1985. Já tinha ouvido falar que o cara cantava muito, mas ao  ouvir esse disco(já tinha ouvido algumas músicas) constatei que é verdade. Nesse disco há as músicas: INTUIÇÃO, CONDOR, METADE, LÉO E BIA(li não sei a onde que oswaldo montenegro vai fazer um filme com esse título), O CHATO( onde o cantor conversa com as pessoas no show), LUA E FLOR(acho que é o clássico dele), MITÉRIOS, A DAMA e outras músicas. Eu gostei de todas as músicas e principalmente da voz de OSWALDO MONTENEGRO, vou procurar mais material do cantor.
                    Bom vou terminar por aqui com a certeza que OSWALDO MONTENEGRO salvo esse dia onde os fogos e sertanejo na tv tentam estragar.


VALDERRAM, 31/12/2010, 23:56