quinta-feira, 7 de julho de 2011

VENEZUELA

    O Presidente HUGO CHAVES no dia da comemoração de independência da VENEZUELA enfatizou no seu discurso que sua luta continuará contra forças inimigas de seu governo, isso demonstra que a nossa AMÉRICA DO SUL nunca deixou de ser um continente conturbado politicamente, mas que agora há um pouco de união e comprometimento de seus governantes contra o fim do processo de colonização oriundo dos países ricos do mundo, se estão certos ou errados é algo para se debater.

 Valderrama, leomedrado@yahoo.com.br   

TEXTO DO SITE DA BBC BRASIL
   
    Depois do surpreendente regresso à Venezuela após o tratamento contra o câncer em Cuba, o presidente Hugo Chávez convocou nesta terça-feira os venezuelanos a lutar pela unidade do país e combater "conspirações" durante as comemorações do bicentenário da independência do país.
               Chávez abriu o desfile militar que marcou a data na capital venezuelana, Caracas, com um discurso transmitido ao vivo do Palácio de Miraflores, a sede da Presidência.
             No pronunciamento de 16 minutos – até antes da doença, o presidente era conhecido por fazer pronunciamentos muito mais demorados - Chávez, acompanhado do alto escalão militar, voltou a afirmar que está se "recuperando" da cirurgia para retirada de um tumor cancerígeno na zona pélvica.
           "Devemos vencer as divisões e conspirações, derrotando em mil batalhas aqueles que pretendem, de dentro e de fora, debilitar e trazer abaixo a pátria e sua independência", disse Chávez, sem identificar a quem se referia. "Devemos derrotá-los e derrotá-los em paz."
          A menção de Chávez a "divisões" internas ocorre depois de o vice-presidente, Elias Jaua, ter indicado que poderá haver uma mudança ministerial.
        Na segunda-feira, o ministro da Defesa, Carlos Mata Figueroa, descartou, em entrevista à BBC Brasil, qualquer possibilidade de desestabilização entre grupos militares. "A lealdade das Forças Armadas a Chávez está mais forte que nunca", disse.

Desfile
 
        Na zona militar de Fuerte Tiúna, no sul de Caracas, milhares de venezuelanos acompanhavam o desfile do bicentenário.
Mais do que o aniversário da independência, o eletricista Edgar Cabrera celebrava o retorno do presidente. "Sabíamos que ele não ia ficar de fora", disse. "Se hoje temos soberania e não temos os gringos enfiados aqui é graças ao comandante (Chávez)."
Acompanhada da família, a comerciante Saralys Perez também creditava à Chávez o "despertar" do nacionalismo venezuelano. "Antes não dávamos tanta importância à nossa independência. Agora a luta é pela revolução", afirmou. A filha de Saralys trazia um cartaz com a frase "Chávez bem-vindo, teu povo te ama".
        Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, do Paraguai, Fernando Lugo, e do Uruguai, José Mujica, reuniram-se com Chávez no Palácio de Miraflores antes de prestigiarem o desfile. O Brasil e os demais países da região foram representados por seus ministros de Relações Exteriores.
O presidente da Venezuela retornou ao país na madrugada desta segunda-feira, após quase um mês em Cuba.
        Em sua primeira aparição pública, desde a cirurgia, Chávez relatou que esteve internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) durante quatro dias e que viveu "dias difíceis".
Ele também disse que continua batalhando para vencer o câncer.
"Aqui estou, aqui estamos, prontos para a segunda, a terceira, a quarta e todas as (etapas) que vierem", disse na segunda-feira. "Juro que ganharemos essa batalha".
 

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