quinta-feira, 25 de agosto de 2011

MOBILIZAÇÃO.

       A mobilização tem que geral, todos os setores da sociedade tem que ser reunirem e defenderem um mundo elhor para todos, só assim construiremos uma sociedade, onde todos terão as mesmas oportunidades, independentemente de classe, cor ou origem. Fico feliz quando leio noticias como essa, me faz sentir que é possível um mundo melhor. Viva a organização social de todos. UM MUNDO MELHOR É POSSÍVEL!!!!!


Valderrama.
    

Marcha das Margaridas reúne 70 mil em Brasília

Mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta tiveram como lema desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade.

Por Redação* [17.08.2011 18h15]

Cerca de 70 mil mulheres – a grande maioria trabalhadoras rurais – protestaram desde segunda-feira, 15, na capital federal na quarta edição da Marcha das Margaridas. Elas lutam contra a fome, a pobreza e todas as formas de violência, exploração, discriminação e dominação e para avançar na construção da igualdade para as mulheres. Neste ano, o lema escolhido foi o desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade. A agroecologia foi defendida, em contraposição ao uso dos agrotóxicos e do agronegócio.

     O nome da marcha é uma homenagem à trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves. Margarida Alves ocupou por 12 anos a presidência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, estado da Paraíba. À frente do sindicato fundou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural. Margarida Alves foi brutalmente assassinada pelos usineiros da Paraíba em 12 de agosto de 1983.
      “Aqui as mulheres, Margaridas, são um sujeito político. É uma construção feminista, popular e militante. A nossa plataforma aqui articula as questões mais gerais de mudança do modelo com as questões mais concretas da vida de cada uma das mulheres que no dia a dia produz os alimentos que vão parar nas mesas da cidade”, escreveu a feminista Tica Moreno, que está participando do movimento, no Blogueiras Feministas.
      “Pra cada uma dessas mulheres estarem aqui, rolaram debates, vendas de rifa, brechós, festas e livro ouro”, disse Tica, em referência às dificuldades que cada mulher enfrentou para estar em Brasília. Ela ainda destacou que muitas tiveram que negociar em casa, com maridos, para ver quem ficava com os filhos. “No feminismo tem uma palavra que sempre aparece que é ‘empoderamento’. Isso que tá acontecendo aqui é mais que empoderamento. É poder.”
      A Marcha das Margaridas é coordenada pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais composto pela Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura – Contag, por 27 Federações – Fetag’s e mais de 4000 sindicatos, sua realização conta com ampla parceria, inclusive a Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), a Marcha Mundial de Mulheres (MMM) e a CUT.

Com informações das Blogueiras Feministas

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