terça-feira, 22 de novembro de 2011

REVOLTA!!!!!!

     
   




       Notícias de protestos pelo mundo, nessa reportagem da FOLHA.COM fica evidente que a revolta de quem sofre com as decisões da elite rica e opressora é o único meio de construir uma sociedade onde a desigualdade não esteja presente.

VALDERRAMA
                                           REVOLTA NO EGITO

        Ativistas egípcios convocaram para esta terça-feira uma demonstração em massa no Cairo contra o conselho militar que governa o país desde a queda do ditador Hosni Mubarak em fevereiro deste ano. O chamado sinaliza que os protestos por mais democracia continuam, apesar de o governo ter apresentado sua renúncia.
    A onda de violência, que já entra no quarto dia, é a pior desde os protestos que lograram o fim do regime ditatorial de Mubarak no início do ano. Policiais têm reprimido de forma violenta as intensas manifestações no centro da capital egípcia, Cairo.
     Ao menos três manifestantes morreram na noite de segunda-feira em Ismailia, no leste do Egito, em choques contra as forças de segurança do país, enquanto os enfrentamentos continuam hoje nas imediações do Ministério do Interior.
Segundo a agência de notícias estatal Mena, outros 60 manifestantes ficaram feridos nesses choques em Ismailia, cidade situada junto ao Canal de Suez.

     Grupos ativistas, incluindo a Coalizão da Revolução Jovem e o movimento 6 de Abril, que lideraram as vozes das revoltas que derrubaram Mubarak, convocaram uma marcha de um milhão de pessoas na praça Tahrir, com o intuito de pressionar o CFSA (Conselho Supremo das Forças Armadas) a ceder o poder aos civis.
     A praça Tahrir era o principal local de reunião dos manifestantes do Cairo durante a revolta de 18 dias que derrubou o ex-ditador Hosni Mubarak de suas três décadas no poder em fevereiro deste ano. A onda de confrontos atual é a pior desde então.
De acordo com a emissora de TV Al Jazeera, com sede no Qatar, cerca de 20 mil manifestantes estiveram no local durante a noite de ontem. Os grupos cantavam palavras de ordem como "Liberdade, liberdade", "Egito, Egito" e "O povo quer a queda do marechal", em referência ao chefe da Junta Militar, marechal Hussein Tantawi
Nas últimas semanas, manifestantes, em sua maioria islamitas e jovens ativistas, vêm protestando contra um projeto de Constituição que, segundo eles, permitiria que os militares mantivessem muito poder. Segundo o projeto, os militares e seu orçamento não ficariam sujeitos a uma supervisão civil.
      Na sexta-feira, mais de 50 mil egípcios compareceram à praça Tahrir para pressionar a junta militar a apressar a transferência do poder para um governo civil, depois de o gabinete interino apresentar uma proposta constitucional que reafirma o poder das
    Os islamitas egípcios, que convocaram a manifestação, querem protestar contra o projeto proposto pelas autoridades, estimando que a prerrogativa corresponde ao futuro Parlamento que deve ser constituído a partir de eleições que começam em 28 de novembro.

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