domingo, 28 de novembro de 2010

O COMEÇO DO DEBATE

DO site da BBC brasil

Fenômeno urbano

De acordo com o analista e consultor de segurança colombiano John Marulanda, os ataques registrados no Rio de Janeiro não podem ser comparados à violência que assola México e Colômbia.
"O fenômeno no Brasil é cíclico e urbano, concentrado em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo", diz Marulanda.
"Na Colômbia, a problemática envolveu áreas urbanas e rurais, e a ação de traficantes e guerrilheiros ocorreu no país inteiro e com conotação ideológica", acrescenta. Segundo o analista, o México é um "caso único", devido a sua proximidade com os Estados Unidos.
Já o jornalista e economista mexicano Carlos Loret de Mola, autor do livro sobre o narcotráfico El Negocio, os governos devem coordenar suas medidas entre as áreas econômica e de defesa para "acabar" com os recursos dos criminosos.
"Os países concentraram o combate na relação entre policiais e ladrões, mas ela vai além disso", diz.
O mexicano Ernesto López Portillo Vargas, do Instituto para a Segurança e a Democracia, reforça a tese de que a polícia sozinha não vai resolver a questão. "São necessárias medidas sociais que gerem oportunidades para os que moram nas áreas carentes, alvo fácil dos traficantes", avalia.
A Colômbia foi assolada por cartéis de drogas nos anos 1980 e 1990 e ainda sofre com a ação de guerrilhas como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - que, segundo muitos especialistas, têm ligações próximas com o narcotráfico.
O México, por sua vez, vem sendo duramente castigado pela ação do narcotráfico, que deixou mais de 30 mil mortos nos últimos quatro anos em diversas cidades do país.

TETXTO COMPLETO NO SITE DA BBC BRASIL, mas esse trecho chama à atenção de nos focalizar no rpoblema da inclusão social e não na guerra entre estado e narcotraficantes.

VALDERRAMA


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